A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) indiciou, nesta segunda-feira (21/6), um médico ortopedista por violação sexual mediante fraude contra uma paciente. O caso teria ocorrido em 31 de maio na cidade de Iporá, interior do Goiás.
Leia Mais
Advogado tenta trocar placa de carro com letras G-A-Y e perde na JustiçaEngenheiro vai a júri popular por matar ex-mulher na frente das filhasMaioria dos postos fica sem doses e SP paralisa vacinação, alegando 'alta adesão'Vídeo de deputada com rifle em helicóptero é visto como deboche a policiaisBrasil recebe 1,5 milhão de doses da vacina da Janssen nesta terça (22/6)Com o pedido de socorro, enfermeiras e outros médicos correram para a sala e retiraram a paciente. No mesmo dia a mulher registrou uma ocorrência e a polícia iniciou as investigações. Segundo o delegado Igor Moreira, além do indiciamento, a polícia também fez um pedido judicial para a suspensão do registro médico do ortopedista — e aguarda o resultado da ação.
Segundo o Código Penal, o crime previsto no artigo 215 é caracterizado como “ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima”. A pena pode ir de 2 a 6 anos de prisão.
Identificação
A polícia civil do estado divulgou o nome e a foto do médico indiciado baseado nos preceitos de que outras vítimas poderiam reconhecê-lo e realizarem novas denúncias (segundo os artigos 8º e 11, caput e parágrafo único, da Portaria n.º 212/2019 do Delegado-Geral da Polícia Civil do Estado de Goiás, conforme redação dada pela Portaria Normativa n.º 02/2020 – SEAA/DAG/DGA/DGPC, no sentido de que “a divulgação da imagem, nome ou alcunha de indiciado ou investigado prevista no caput deste artigo deve estar amparada no interesse público ou da investigação”).
De acordo com informações da PCGO, o ortopedista já trabalhou no Hospital Municipal de Iporá e no Hospital São Paulo. O Correio tentou contato com ambas instituições na noite desta segunda-feira (21/6). Na primeira, o jornal não conseguiu resposta. Na segunda, foi informado de que não havia nenhum responsável para comentar o caso no momento.