Pesquisa de opinião pública realizada pelo instituto Paraná Pesquisas mostra que 85,4% dos brasileiros que ainda não receberam a dose do imunizante contra a COVID-19 pretendem se vacinar. Outros 12% não têm intenção de se imunizar e 2,6% preferiram não opinar.
O levantamento foi feito com 2.002 habitantes, de 16 anos ou mais, nos 26 estados e Distrito Federal, e em 152 municípios brasileiros, entre 2 a 16 de junho. A margem estimada de erro é de, aproximadamente, 2,0%, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
De acordo com o estudo, 86,9% das mulheres brasileiras disseram que pretendem comparecer às unidades de saúde para receber a proteção e 9,7% responderam que não. Já os homens apresentam números um pouco menores de aceitação e maiores de rejeição do que as pessoas do sexo femino: 83,8% disseram que desejam ser vacinados e 14,5% declinaram.
Os mais novos, com 16 a 24 anos, são os que mais têm a intenção de se imunizar, sendo 89,8% do resultado. Por outro lado, a menor taxa de pretensão foi entre as pessoas com idade entre 25 a 34 anos, com 83,1% de respostas positivas e 14,2% de negativas.
Questionados sobre se conheciam algum parente ou amigo que não vai se vacinar contra a COVID-19, 63,9% dos participantes da pesquisa responderam não, 34,5% sim e 1,5% não sabe ou não opinou.
O sentimento de lentidão acerca da imunização contra o coronavírus no Brasil também é compartilhado pela maioria. Segundo o Instituto, 49,3% acreditam que a velocidade da campanha no país está baixa e 36,1% média. Apenas 12,2% dos entrevistados disseram considerar as aplicações dos imunizantes em alta velocidade.
Em relação à confiabilidade da população sobre a eficácia das vacinas, 12,4% disseram considerá-las muito eficazes, 46,2% eficazes, 17,8% pouco eficazes e 4,6% nada eficazes. O número de pessoas que não souberam opinar também foi alto, sendo 18,9% do total.
As vacinas atualmente disponíveis no Brasil são a CoronaVac (parceria entre o laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantan); AstraZeneca (desenvolvida na Inglaterra e produzida no Brasil pela Fiocruz) e a Pfizer (desenvolvida pelo laboratório norte-americano).
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