O primeiro lote da vacina da Janssen contra a covid-19 chegou na manhã desta terça-feira, 22, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Nesta remessa, que atrasou uma semana após a suspensão do envio de 3 milhões de doses, veio a metade das doses previstas do imunizante da farmacêutica da Johnson & Johnson, totalizando 1,5 milhão de doses.
No início deste mês, o Ministério da Saúde anunciou que tinha fechado acordo com a farmacêutica para a aquisição de 38 milhões de doses de vacina. A previsão de entrega é de 16,9 milhões de doses entre julho e setembro e de 21,1 milhões de outubro a dezembro.
A vacina da Janssen recebeu aprovação para uso emergencial no Brasil da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano. O imunizante tem o diferencial de ser aplicado em dose única, algo considerado positivo para acelerar o processo de vacinação da população.
No último dia 12, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que 3 milhões de doses chegariam ao País no dia 15 de junho, mas o envio foi cancelado. Nesta segunda-feira, 21, ele fez o anúncio da remessa que chegou pela manhã.
Prazo de validade curto
Em depoimento à CPI da Covid no Senado no último dia 8, Queiroga informou que o lote com 3 milhões de vacinas contra covid-19 da Janssen chegaria com prazo de validade curto, com vencimento em 27 de junho. No último dia 14, a Anvisa anunciou a aprovação da extensão do prazo de validade do imunizante de três para quatro meses e meio, sob condições de armazenamento de 2º a 8º C. A agência reguladora norte-americana Food and Drug Administration (FDA, na sigla em inglês) deu o aval pela extensão no prazo no último dia 10.
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