A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) recebeu mais de 3,5 mil denúncias acerca de Lázaro Barbosa Sousa, 32 anos – o equivalente a 250 por dia – desde o começo da caça pelo suspeito de assassinar uma família no Distrito Federal, manter reféns e aterrorizar moradores do DF e Entorno.
Em coletiva de imprensa, a delegada Paula Meotti, chefe da assessoria de imprensa da PCGO, afirmou que 90% dessas denúncias estão relacionadas às opiniões das pessoas.
“O que foi levantado é que a maioria dessas informações não têm utilidade para a polícia. São mais opiniões e pessoas falando como deveria ser o trabalho da polícia, e palpites”, frisou.
De acordo com a investigadora, situações como essa atrapalham a operação: “Estamos lidando com um caso sério e muito grave. Toda informação que chega é checada e analisada. Pedimos para que as pessoas só denunciem quando tiverem algo concreto, como avistamentos, ou alguém que o conheça (Lázaro). Mas evitem narrativas embasadas em suposições”.
Buscas
Peritos da PCGO recolheram, na tarde desta terça-feira (22/6), um lençol de cor clara sujo de terra, a princípio sem marcas de sangue aparente, e um serrote de cerca de um metro de comprimento em local perto de onde as buscas por Lázaro Barbosa de Sousa estão concentradas.
Ele é acusado de assassinar a família Vidal, em 9 de junho, no Incra 9, em Ceilândia Norte, e é procurado por forças de segurança federais, do DF e de Goiás há 14 dias.
Os objetos estavam próximos um do outro e foram encontrados em uma área de mata próxima a uma residência na expansão de Águas Lindas, a 4km da cidade.
A casa também é localizada perto do distrito de Girassol (GO).
O lençol e o serrote estavam em sacos plásticos transparentes. Os agentes não informaram se os objetos foram encontrados após denúncia, nem se há ligação com Lázaro.