Jornal Estado de Minas

NÃO ACABOU

'Ainda temos pessoas para prender', diz secretário após morte de Lázaro

Segundo o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, apesar da morte de Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, ainda há pessoas a serem presas. Durante coletiva, Miranda afirmou que há uma organização criminosa por trás da fuga de Lázaro, que durou 20 dias.





“Ainda temos algumas pessoas para investigar e prender. Agora, sai a força intensiva e fica o trabalho investigativo até a gente ir até o último envolvido”, confirmou.

 

Além disso, as forças de segurança encontraram, junto ao corpo do foragido, que morreu em uma troca de tiros com a polícia na manhã desta segunda-feira (28/6), cerca de R$4,4 mil. A informação foi divulgada durante a coletiva.

 

“Além da arma, ele foi encontrado com cerca de 4.400 reais no bolso. Isso é mais uma prova de que tinha gente acobertando ele. O indicativo de dinheiro no bolso indica que, certamente, ele planejava fugir do estado ou até do país”, disse Miranda. Segundo o secretário, antes de ser capturado, Lázaro chegou a disparar contra a polícia.





 

Lázaro procurava por ex 

 

O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, afirmou que Lázaro Barbosa de Sousa, antes de ser preso e morrer na manhã desta segunda-feira (28/6), foi até a casa da ex-esposa e da ex-sogra. As duas prestavam depoimento quando a ex-companheira passou mal e o interrogatório foi adiado.

 

Lázaro conseguiu driblar as autoridades por 20 dias (foto: Reprodução)
Lázaro foi capturado por volta das 9h50 e a confirmação da morte veio cerca de dez minutos depois. “Ele foi para se encontrar com elas (ex-esposa e ex-sogra). Nós estávamos monitorado e tentamos pegá-lo ali. Ele chegou a ameaçar policiais e dizer que se fossem atrás dele na mata iria dar tiro na cara”, detalhou Miranda durante coletiva.

 

Quando Lázaro fugiu para a mata, as forças de segurança foram atrás e trocaram tiros. “Ele descarregou uma pistola contra os policiais. Com o esforço dessas forcas conjuntas, sem vaidade, impedimos ele que fugisse ou fizesse outras vítimas”, completou Miranda.

 

Para o secretário, a investigação não acabou, mas a população de Cocalzinho de Goiás e cidades vizinhas poderão voltar à normalidade. “As investigações não acabam aqui, mas o principal que seria o empresário (Elmi Caetano), que é chefe e líder da organização, e o psicopata (Lázaro Barbosa), não são mais problemas. Os chacareiros e a população daqui vão reestabelecer sua normalidade”, completou. 





audima