Após receber críticas da população sobre o excesso de violência das forças de segurança pública na captura de Lázaro Barbosa, 32 anos, acusado de matar quatro pessoas de uma mesma família em Ceilândia, o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, se pronunciou em coletiva. Na tarde desta segunda-feira (28/6), o chefe da pasta afirmou que “não aceita esse tipo de afirmação”. “A nossa intenção sempre foi captura-lo, nós tentamos de todas as maneiras cerca-lo, fazê-lo se entregar, mas ele sempre falou que não queria”, disse.
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Lázaro visitou casa de ex-companheira para entregar R$ 300 para o filhoPolícia investiga se Lázaro atuou como jagunço ou para desvalorizar imóveisLázaro foi morto com 38 tiros após 'descarregar pistola' em policiaisMinistro de Minas e Energia descarta racionamento de energia: 'Evoluímos'Na madrugada desta segunda-feira (28/6), durante as buscas, os policiais avistaram Lázaro na região de mata. Em tom ameaçador, o suspeito teria dito: "Quem encostar a cara aqui, eu vou meter tiro." Por volta das 9h50, em novas buscas, outra equipe se deparou com o homem. "Ele estava com duas armas, uma pistola e um revólver, uma arma em cada mão, e descarregou as munições contra as equipes", detalhou o secretário.
O confronto aconteceu após as forças de segurança receberem uma denúncia informando que o suspeito estaria na região rural de Itamaracá, em Águas Lindas de Goiás, na noite desse domingo (27/6). Durante a abordagem, Lázaro acabou atingido por mais de 30 tiros.
Os tiros não atingiram os policiais. “Eu não respeito e não aceito críticas de quem não esteve aqui com a gente, que não enfrentou as madrugadas frias, o pó, não enfrentou as dificuldades, não enfrentou essa rede toda, e não enfrentou a periculosidade de um psicopata perigosíssimo como este”, ressaltou o secretário.
“Só quem está na ação pode dizer o que ocorreu e como ocorreu. Nossos polícias estão de parabéns. Não era o desfecho que queríamos, mas estávamos preparados para enfrentá-lo”, completou o secretário. O corpo de Lázaro foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Goiânia e reconhecido posteriormente pela mulher dele.