O primeiro abraço entre mãe e filho, logo após o parto, é um momento considerado inesquecível na maternidade. É o encontro tão esperado após nove meses de espera. No caso de Maria do Céu, 36 anos, e da filha, Maria Ana, o momento teve que ser adiado. Diagnosticada com COVID-19 aos oito meses de gestação, em maio deste ano, Maria teve que passar por uma cesárea para não contaminar o bebê e foi internada para utilizar um pulmão artificial, o que a separou da filha por 60 dias.
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Para fazer o tratamento, a família teve que se mobilizar para reunir recursos que cobrissem os custos. De acordo com os familiares, a terapia custou mais de R$ 100 mil, mas foi escolhida porque era a única forma de salvar a vida de Maria.
Os profissionais da unidade comemoraram o avanço no quadro e recepcionou as duas com balões de festa no leito clínico em que a mulher vai continuar a se recuperar do lado da filha, aproveitando cada minuto.
Ajude outra mãe na mesma situação
Uma campanha de arrecadação busca fazer outra mãe e filha se conhecerem. Lígia Teixeira Pinheiro, de 31 anos, foi internada com COVID-19 e teve que passar por um parto prematuro, no Rio de Janeiro. Quando estava se recuperando, Lígia sofreu uma parada cardíaca e entrou em coma. O plano de saúde dela não cobre os elevados custos da internação e do tratamento.
A família explica que Lígia é professora de matemática e sonhava em ser mãe. No parto prematuro, Clara nasceu com 8 meses e sofreu parada cardíaca, mas foi reanimada e se recupera, enquanto a mãe segue em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Saiba mais e como ajudar aqui.
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Confira respostas a 15 dúvidas mais comuns
Guia rápido explica com o que se sabe até agora sobre temas como risco de infecção após a vacinação, eficácia dos imunizantes, efeitos colaterais e o pós-vacina. Depois de vacinado, preciso continuar a usar máscara? Posso pegar COVID-19 mesmo após receber as duas doses da vacina? Posso beber após vacinar? Confira esta e outras perguntas e respostas sobre a COVID-19.