(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas CORONAVÍRUS

Brasil registra pelo menos 97 casos de infecções pela variante Delta

Rio de Janeiro é o estado com o maior número de casos da nova cepa. Há uma contaminação em Minas


18/07/2021 17:27 - atualizado 18/07/2021 18:57

Identificada originalmente na Índia, essa cepa foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma variante de preocupação(foto: Pixabay)
Identificada originalmente na Índia, essa cepa foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma variante de preocupação (foto: Pixabay)
Pelo menos 97 casos de infecção pela variante Delta, cepa mais transmissível do coronavírus, foram notificados no país, dos quais cinco resultaram em mortes. Os dados são do Ministério da Saúde. Os registros foram feitos em sete estados, mas os óbitos foram concentrados no Paraná e Maranhão.

"A pasta esclarece que os casos e seus respectivos contatos são monitorados pelas equipes de Vigilância Epidemiológica e Centro de Informações Estratégicas em Vigilância e Saúde (CIEVS) locais, conforme orientação do Guia Epidemiológico da covid-19", disse o ministério, em nota.

O Rio de Janeiro é o estado com o maior número de casos da variante Delta - foram 74 até o momento. A Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde afirmou ter realizado 380 processamentos de amostras por meio do projeto Corona-Ômica-RJ, que analisa mensalmente cerca de 800 testes coletados em todo o Estado.

Na capital, o total de infectados pela cepa saltou de sete, na sexta-feira, para 23 no sábado. "Variante Delta realmente está se instalando no Rio. Recebemos a confirmação de mais 15 resultados positivos do laboratório da UFRJ e um do (laboratório particular) DASA. Com mais sete que tínhamos da Fiocruz, ao todo 23 casos confirmados", escreveu o secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, em uma publicação no Twitter.

Em todo o Estado do Rio, a nova variante já foi confirmada em 12 cidades. Além da capital fluminense, a cepa foi identificada em Duque de Caxias, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Maricá, Mesquita, Niterói, Nova Iguaçu, Queimados, Seropédica e São João de Meriti.

Identificada originalmente na Índia, essa cepa foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma variante de preocupação. Estimativas indicam, além disso, que a variante é cerca de 50% mais transmissível do que a Alfa, descoberta pela primeira vez no Reino Unido.

O Ministério da Saúde informou ainda que há registros de uma contaminação em Minas Gerais, duas em Goiás, três em São Paulo e dois em Pernambuco. No Paraná, foram nove casos e quatro mortes, e no Maranhão, seis registros e um óbito.

O ministério explicou que tem feito um esforço conjunto com os Estados em que os casos ocorreram para intensificar o sequenciamento genômico das amostras positivas para a COVID-19, a vigilância laboratorial, o rastreamento de contatos e o isolamento de casos suspeitos e confirmados. "Desta forma, é possível notificá-los imediatamente e tomar medidas de prevenção em áreas suspeitas de circulação de variantes", disse a pasta.

Estratégia vacinal


Por causa da variante Delta, governos têm liberado a diminuição do intervalo entre as aplicações das vacinas contra COVID-19 das fabricantes AstraZeneca ou Pfizer, com fizeram o estado do Rio e o Distrito Federal. A justificativa é ter parcela maior da população com o esquema vacinal completo, sobretudo entre os grupos mais vulneráveis.

Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Santa Catarina também optaram por diminuir a janela entre as aplicações. As reduções têm sido de 12 semanas para dez ou oito semanas. O governo paulista, por outro lado, optou por não adotar essa estratégia por enquanto.

A redução do tempo entre as injeções divide especialistas. A Fiocruz, responsável por produzir o imunizante Oxford/AstraZeneca no Brasil, se manifestou contrário a encurtar o intervalo. No exterior, o avanço da Delta tem motivado o debate sobre o uso de uma dose de reforço. A Pfizer chegou a pedir às autoridades americanas aval para oferecer uma nova injeção, o que ainda não ocorreu. Israel aprovou uma terceira aplicação.

Leia mais sobre a COVID-19

Confira outras informações relevantes sobre a pandemia provocada pelo vírus Sars-CoV-2 no Brasil e no mundo. Textos, infográficos e vídeos falam sobre sintomasprevençãopesquisa vacinação.
 

Confira respostas a 15 dúvidas mais comuns

Guia rápido explica com o que se sabe até agora sobre temas como risco de infecção após a vacinação, eficácia dos imunizantes, efeitos colaterais e o pós-vacina. Depois de vacinado, preciso continuar a usar máscara? Posso pegar COVID-19 mesmo após receber as duas doses da vacina? Posso beber após vacinar? Confira esta e outras perguntas e respostas sobre a COVID-19.

Veja vídeos explicativos sobre este e outros tema em nosso canal


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)