O Ministério da Saúde decidiu, nesta terça-feira (20/7), manter a recomendação de intervalo de três meses entre a primeira e a segunda doses das vacinas contra a COVID-19 AstraZeneca e Pfizer.
A definição veio depois que diferentes estados anunciarem a antecipação das segundas doses das vacinas – em especial, da AstraZeneca.
A justificativa desses estados para a antecipação do calendário é o aumento da proteção da população contra novas variantes do novo coronavírus.
A maior preocupação recai sobre a cepa Delta, identificada inicialmente na Índia e que já é registrada em vários locais do Brasil, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro.
A maior preocupação recai sobre a cepa Delta, identificada inicialmente na Índia e que já é registrada em vários locais do Brasil, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro.
A Fiocruz recomendou, há poucos dias, a manutenção do período de três meses entre as duas doses da AstraZeneca, vacina da qual tem participação em parceria com a Universidade de Oxford, na Inglaterra.
A decisão deve constar de documento técnico a ser enviado aos estados e municípios nos próximos dias.
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