O criminoso entrava em contato por um aplicativo de mensagem alegando ser seu filho e pedia R$ 2 mil. Sabendo que era uma mentira, pois o filho estava com ela, a mulher resolveu falar para o criminoso que, para fazer a transferência, precisava de crédito no celular. O golpista acreditou, recarregou o celular e ficou esperando a transferência que não aconteceu.
"Por coincidência meu filho estava em casa. A gente começou a dar assunto e a alimentar a situação para tentar pegar ele, porque estava sendo muito corriqueiro. Tentamos reverter a história e decidimos pedir dinheiro para ele", explicou Érica ao G1.
Numa outra tentativa, a mulher disse que a foto do filho foi copiada de uma rede social e usada pelo criminoso que tentou se passar pelo jovem. "Ele começa a usar seus dados pessoais, o que te deixa muito vulnerável. Ele fala o nome da gente, endereço antigo, atual. Eu entrei em um quadro de pânico muito grande e percebi, ali naquele momento, que qualquer pessoa é capaz de ceder ao que eles pedirem".