Pela segunda semana consecutiva, cresceu o número de cidades que apontaram falta de vacinas contra a COVID-19. Nesta semana, 797 municípios relataram o problema – equivalente a 25,1% da amostra analisada.
Mais 2.347 cidades (73,8%) não informaram ter passado pelo desabastecimento de imunizantes e 37 não responderam. A pesquisa abrangeu 3.181 dos 5.568 municípios brasileiros.
Mais 2.347 cidades (73,8%) não informaram ter passado pelo desabastecimento de imunizantes e 37 não responderam. A pesquisa abrangeu 3.181 dos 5.568 municípios brasileiros.
A informação está na 18ª edição da pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sobre a pandemia.
Das cidades que não receberam imunizante contra o novo coronavírus, 765 (96%) ficaram sem a primeira dose. Em 116 (14,6%) das cidades sem vacinas foi registrada a falta da segunda dose. A ausência da primeira e da segunda doses pode ser concomitante.
Segundo o levantamento, cinco municípios (0,2%) estão vacinando acima de 55 anos; 58 (1,8%) entre 50 e 55 anos; 216 (6,8%) entre 45 e 49 anos; 581 (18,3%) entre 40 e 44 anos; 1.055 (33,2%) entre 35 e 39 anos; 874 (27,5%) entre 30 e 34 anos; 234 (7,4%) entre 25 e 29 anos e 146 (4,6%) entre 18 e 24 anos.
Seis municípios não responderam à pesquisa.
Seis municípios não responderam à pesquisa.
Ainda conforme a pesquisa, 2.169 (68,2%) das cidades reportaram a adoção de alguma forma de medida de distanciamento ou restrição de horário das atividades não essenciais, 976 (30,7%) responderam não ter lançado mão deste recurso durante a pandemia e 36 cidades não responderam.
Casos e mortes
Das prefeituras consultadas, em 1.310 (41,2%) houve redução do número de casos de COVID-19, em 199 (6,3%) não foram registrados novos casos, em 1.095 (34,4%) os casos se mantiveram estáveis e em 531 (16,7%) ocorreu aumento.
Houve 46 municípios que não responderam à pesquisa.
Houve 46 municípios que não responderam à pesquisa.
Quanto às mortes, em 1.689 (53,1%) não foram registrados novos óbitos, em 606 (19,1%) a situação se manteve estável, em 527 (16,6%) houve queda, em 310 (9,7%) foi detectado aumento das vidas perdidas e 49 cidades não responderam.
Insumos
O risco de ficar sem medicamentos do chamado “kit intubação” foi manifestado por 200 cidades, o equivalente a 6,3% das consultadas, mais 2.696 negaram o problema, ou 84,8% da amostra e 285 municípios não responderam à pesquisa.
Na semana anterior, o percentual de cidades que indicaram o problema estava em 7,7%.
O kit intubação compreende remédios usados no uso de suporte ventilatório de pacientes com COVID-19, como anestésicos e neurobloquedores.
O kit intubação compreende remédios usados no uso de suporte ventilatório de pacientes com COVID-19, como anestésicos e neurobloquedores.
Retorno às aulas presenciais
O levantamento também examinou a situação do retorno às aulas presenciais. Entre as prefeituras ouvidas, em 939 (29,5%) a situação já ocorreu, em 1.226 (38,5%) a previsão é para agosto, em 266 (8,4%) a previsão é para setembro, em 72 (2,3%) a previsão é para outubro, em 52 (1,6%) a volta às salas de aula deve ocorrer somente em 2022 e em 563 (17,7%) ainda não houve definição. Não houve resposta de 61 prefeituras.
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