O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), fez um apelo na manhã desta sexta-feira (13/8), para que o governo federal agilize a entrega de vacinas contra a COVID-19. Esta semana, a capital fluminense chegou a suspender a aplicação da primeira dose por falta de imunizantes. "Agradeço ao governo federal, eles que compram a vacina, eles que pagam a vacina, eles que adquiriram a vacina. Palmas para eles todos, estou feliz da vida, muito obrigado... Mas entrega a porcaria da vacina! Entrega a vacina", pediu o prefeito, durante divulgação semanal do boletim epidemiológico da cidade.
Segundo ele, nada justifica a demora no envio dos imunizantes para os Estados - muito menos a alegação do Ministério da Saúde de que há trâmites burocráticos a serem cumpridos. "Ah, tem burocracia da Anvisa, enfim, eu sei lá quem é a Anvisa. Então acelere a burocracia da Anvisa. Não dá pra gente ficar contando desculpa", afirmou Paes. "Nada pode justificar. Bota todo mundo na mesma sala, arruma um galpão daqueles no Aeroporto de Guarulhos, enfia lá os burocratas todos numa mesa, e ó, despachou, liberou, liberou, foi. Entra no avião e decola."
O prefeito do Rio afirmou que seguirá fazendo cobranças públicas sempre que houver atraso no envio de imunizantes. "Eu não consigo entender. É uma logística que me parece relativamente simples - nos governos estaduais ela é complexa, nas prefeituras é mais complexa. A prefeitura tem que distribuir para 290 lugares. O governo do Estado, para 92 municípios. Eles (governo federal) têm que distribuir pra 26 Estados. É um lugar que chega, São Paulo, e dali mandar voo para 26 Estados. Não dá para entender como essa logística seja tão complicada", pontuou.
Eduardo Paes disse ainda que tem "o maior respeito" pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e que "a crítica não é pessoal", mas ressaltou que seguirá cobrando os atrasos. "Não fui eu que comprei (a vacina), foi o presidente da República, o governo federal. Muito obrigado, eu agradeço, eles têm meu reconhecimento. Desde o início eu disse aqui, a prefeitura do Rio simplesmente recebe e aplica. Fazemos isso com muito esforço, mas a glória não é nossa, é dos outros. Aqui não tem disputa política, a gente quer é que o negócio venha. Eu faço reconhecimento público, agradeço, fazemos passeata, homenagem, o que for necessário, mas entreguem a vacina", insistiu.
Idosos
Na mesma entrevista, o prefeito voltou a afirmar que a cidade irá aplicar dose de reforço em idosos assim que acabar o calendário de vacinação nos adolescentes, o que deverá ocorrer ainda no próximo mês. "A gente quer começar, e a gente vai pressionar por isso aqui no Rio, a dose de reforço nos idosos. Os idosos precisam de dose de reforço. A gente sabe que tem muita imunização que foi feita no início deste ano, que o efeito - não vou usar termos técnicos porque desconheço - de certa maneira já se foi. Você tem uma variante delta dessas e a pessoa acaba contraindo, o risco é maior", afirmou.
Segundo ele, nada justifica a demora no envio dos imunizantes para os Estados - muito menos a alegação do Ministério da Saúde de que há trâmites burocráticos a serem cumpridos. "Ah, tem burocracia da Anvisa, enfim, eu sei lá quem é a Anvisa. Então acelere a burocracia da Anvisa. Não dá pra gente ficar contando desculpa", afirmou Paes. "Nada pode justificar. Bota todo mundo na mesma sala, arruma um galpão daqueles no Aeroporto de Guarulhos, enfia lá os burocratas todos numa mesa, e ó, despachou, liberou, liberou, foi. Entra no avião e decola."
O prefeito do Rio afirmou que seguirá fazendo cobranças públicas sempre que houver atraso no envio de imunizantes. "Eu não consigo entender. É uma logística que me parece relativamente simples - nos governos estaduais ela é complexa, nas prefeituras é mais complexa. A prefeitura tem que distribuir para 290 lugares. O governo do Estado, para 92 municípios. Eles (governo federal) têm que distribuir pra 26 Estados. É um lugar que chega, São Paulo, e dali mandar voo para 26 Estados. Não dá para entender como essa logística seja tão complicada", pontuou.
Eduardo Paes disse ainda que tem "o maior respeito" pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e que "a crítica não é pessoal", mas ressaltou que seguirá cobrando os atrasos. "Não fui eu que comprei (a vacina), foi o presidente da República, o governo federal. Muito obrigado, eu agradeço, eles têm meu reconhecimento. Desde o início eu disse aqui, a prefeitura do Rio simplesmente recebe e aplica. Fazemos isso com muito esforço, mas a glória não é nossa, é dos outros. Aqui não tem disputa política, a gente quer é que o negócio venha. Eu faço reconhecimento público, agradeço, fazemos passeata, homenagem, o que for necessário, mas entreguem a vacina", insistiu.
Idosos
Na mesma entrevista, o prefeito voltou a afirmar que a cidade irá aplicar dose de reforço em idosos assim que acabar o calendário de vacinação nos adolescentes, o que deverá ocorrer ainda no próximo mês. "A gente quer começar, e a gente vai pressionar por isso aqui no Rio, a dose de reforço nos idosos. Os idosos precisam de dose de reforço. A gente sabe que tem muita imunização que foi feita no início deste ano, que o efeito - não vou usar termos técnicos porque desconheço - de certa maneira já se foi. Você tem uma variante delta dessas e a pessoa acaba contraindo, o risco é maior", afirmou.
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