Jornal Estado de Minas

RIO DE JANEIRO

Após 'passaporte de vacina', número de faltosos da segunda dose cai 40%



A exigência de comprovante de vacinação contra a COVID-19 em dia para entrar em ambientes de uso coletivo ou para agendar cirurgias eletivas fez o Rio de Janeiro registrar uma queda de 40% no número de pessoas que deixaram de receber a segunda dose do imunizante. O número foi divulgado nesta sexta-feira, 3, pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).




Na semana passada, o prefeito Eduardo Paes (PSD) publicou decretos no Diário Oficial do Município estabelecendo a obrigatoriedade da apresentação de comprovante de vacinação para quem quiser frequentar clubes, academias de ginástica, cinema, teatros, entre outros. A realização de cirurgias eletivas também passará a ser condicionada à apresentação de comprovantes.

A medida estava inicialmente prevista para passar a valer na quarta, 1º de setembro, mas foi adiada para o dia 15 em virtude de instabilidades no sistema ConecteSus, que emite o comprovante digital. Ainda assim, os decretos tiveram resultado imediato. No dia em que publicou as exigências, o prefeito afirmara que um dos objetivos era "fazer com que as pessoas se vacinem".

Nesta sexta-feira, o superintendente de Vigilância em Saúde do Rio, Márcio Garcia, exaltou o resultado preliminar. "Desde a publicação dos decretos exigindo o comprovante de vacinação, conseguimos aumentar a busca de pessoas que ainda não haviam se vacinado com a primeira dose e também das pessoas que estavam com a segunda dose em atraso. Isso indica que a estratégia deu certo", comentou.

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