A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu, nesta sexta-feira (3/9), um novo lote do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), ainda necessário para produzir a vacina contra COVID-19 da AstraZeneca no Brasil. O lote, que dará origem a 4,5 milhões de doses do imunizante, se junta a outros que chegaram ainda em agosto para compor a remessa de vacinas que será enviada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, neste mês. No entanto, as primeira entregas do mês só serão feitas na terceira semana de setembro.
Com isso, a Fiocruz ficará duas semanas sem entregar doses da vacina da AstraZeneca ao Ministério da Saúde. "Com a chegada das remessas mensais de IFA apenas no final de agosto (25 e 30/8), as próximas entregas estão programadas para a semana de 13-17 de setembro, uma vez que todo o processo, desde a chegada do insumo até a entrega da vacina, leva cerca de três semanas, incluindo o período de controle de qualidade das vacinas", explicou a fundação em nota.
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A fundação carioca explicou que todas as doses relativas ao lote de IFA recebido em 25 de agosto já foram produzidas e, agora, estão na etapa de controle de qualidade. Além disso, uma parte do lote recebido em na última segunda (30) também já foi produzida. "Neste momento, há 6,1 milhões de doses na etapa de controle de qualidade e o restante em produção", indicou.
Como a maior parte da população adulta do país já recebeu a primeira dose da vacina, o maior risco que se corre agora é em relação a segunda dose. O Correio questionou o Ministério da Saúde se existe possibilidade de faltar a segunda dose da vacina da AstraZeneca para os estados e cidades, já que as próximas entregas da Fiocruz da vacina só serão feitas na terceira semana de setembro, mas o órgão ainda não respondeu a solicitação.
Desde o começo do ano, a Fiocruz já entregou 91,9 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).