Durante uma reunião com os ministros da saúde dos países que compõem o G20, em Roma, na Itália, neste domingo (5/9), o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, elogiou o programa de vacinação brasileiro. O ministro da Saúde brasileiro, Marcelo Queiroga, estava presente no evento.
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COVID-19: Minas recebe mais de 1,2 milhão de doses da CoronaVacCOVID-19: Minas contabiliza cinco casos da variante Mu; veja cidadesPor problemas técnicos, BH não atualiza casos e mortes por COVID há 5 diasBrasil tem 62,98% de vacinados com ao menos uma dose contra a COVID-19Adhanom também celebrou o fato de o Brasil estar na transição entre país importador para exportador de vacina. Vale lembrar que em breve a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), passará a produzir doses com o IFA próprio e 100% nacional.
Além disso, a farmacêutica brasileira Eurofarma trabalha com a norte-americana Pfizer para a produção nacional de mais imunizantes.
Queiroga reforçou os esforços do país para a produção de vacinas: "O complexo econômico-industrial de saúde do Brasil tem capacidade produtiva, competência técnica, ambiente regulatório seguro e ampla experiência para servir como hub regional na produção de insumos para a América Latina e Caribe".
Futuro
Durante a reunião, os ministros também pontuaram a importância de os países estarem melhores preparados para futuras pandemias. Segundo Queiroga, a ideia é positiva, e a OMS poderia ajudar com sugestões de protocolos de saúde. "Gostaríamos de sugerir a criação de um Grupo de Trabalho no âmbito da OMS para auxiliar os Estados na preparação dos sistemas nacionais de saúde ao cenário pós-COVID. A OMS poderia contribuir por meio de sugestão protocolos de tratamento e diagnóstico para pacientes e por meio do compartilhamento de experiências de centros de referência de reabilitação".