O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticou nesta segunda-feira (13/9)o que chamou de "torre de Babel" nos critérios de aplicação de vacinas em todo o país. Segundo o ministro, os gestores de saúde deveriam utilizar vacinas da Pfizer como segunda dose para quem tomou AstraZeneca apenas em casos excepcionais.
"Se, por ventura, a AstraZeneca, por conta de questões operacionais, faltar, eventualmente pode se usar a intercambialidade. Agora, o critério não pode ser faltou um dia e já troca. Se não, a gente não consegue avançar. A nossa campanha vai muito bem", declarou Queiroga.
"A ideia é que a vacina seja homóloga. A dose heteróloga é para o reforço ou dose adicional", esclareceu o ministro. "E isso (dose adicional) é para idosos acima de 70 anos e imunocomprometidos. Há Estados que já anunciaram que vão vacinar acima de 60 anos. Então fica difícil, como conseguimos conduzir uma campanha de vacinação com essa espécie de torre de babel vacinal?".
O estado de São Paulo tem cerca de 1 milhão de pessoas que não receberam a segunda dose do imunizante da AstraZeneca por falta de imunizantes e, por isso, decidiu aplicar a partir desta segunda-feira a Pfizer para evitar o atraso na campanha de vacinação.
Em relação à utilização da Coronavac para a dose de reforço, Queiroga voltou a cobrar a apresentação de dados pelo Instituto Butantan à Anvisa, como forma de liberar o registro definitivo da vacina produzida em parceria com o laboratório chinês Sinovac. "O que a ciência tem apontado é que sistema heterólogo é mais suficiente", afirmou o ministro sobre a dose de reforço.
A pasta da Saúde não recomenda o uso de Coronavac em idosos, o que tem acontecido em São Paulo. "Eu falo para gestores de saúde, sigam o PNI (Programa Nacional de Imunização), e juntos vamos fazer uma campanha mais eficiente", pediu o ministro.
Queiroga ainda minimizou o surgimento de variantes do novo coronavírus. "A cada dia a gente constata que não será problema tão grande como temíamos", afirmou sobre a variante Delta. "Variante Mu é de importância, não ainda de preocupação".
Em meio à pressão do presidente Jair Bolsonaro, repetiu que o fim do uso obrigatório de máscaras deve ser anunciado em breve. "Estamos bem perto de chegar a isso no Brasil. Mas é preciso que nossa campanha avance mais", ponderou.
Redução de intervalo entre doses
Apesar da dificuldade em se encontrar vacinas de AstraZeneca em todo o País, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira que o intervalo entre doses do imunizante será diminuído de 12 para 8 semanas a partir do próximo dia 15. A redução do intervalo da Pfizer a partir de setembro já havia sido anunciada por Queiroga no mês passado. Já a Coronavac tem intervalo menor, de 28 dias, e a vacina da Janssen é de dose única.
Apesar das mudanças nos intervalos, os critérios adotados ainda diferem das recomendações das fabricantes. A Pfizer recomenda intervalo de 21 dias entre as doses e a AstraZeneca, de 12 semanas, como acontece hoje.
"Se, por ventura, a AstraZeneca, por conta de questões operacionais, faltar, eventualmente pode se usar a intercambialidade. Agora, o critério não pode ser faltou um dia e já troca. Se não, a gente não consegue avançar. A nossa campanha vai muito bem", declarou Queiroga.
"A ideia é que a vacina seja homóloga. A dose heteróloga é para o reforço ou dose adicional", esclareceu o ministro. "E isso (dose adicional) é para idosos acima de 70 anos e imunocomprometidos. Há Estados que já anunciaram que vão vacinar acima de 60 anos. Então fica difícil, como conseguimos conduzir uma campanha de vacinação com essa espécie de torre de babel vacinal?".
O estado de São Paulo tem cerca de 1 milhão de pessoas que não receberam a segunda dose do imunizante da AstraZeneca por falta de imunizantes e, por isso, decidiu aplicar a partir desta segunda-feira a Pfizer para evitar o atraso na campanha de vacinação.
Em relação à utilização da Coronavac para a dose de reforço, Queiroga voltou a cobrar a apresentação de dados pelo Instituto Butantan à Anvisa, como forma de liberar o registro definitivo da vacina produzida em parceria com o laboratório chinês Sinovac. "O que a ciência tem apontado é que sistema heterólogo é mais suficiente", afirmou o ministro sobre a dose de reforço.
A pasta da Saúde não recomenda o uso de Coronavac em idosos, o que tem acontecido em São Paulo. "Eu falo para gestores de saúde, sigam o PNI (Programa Nacional de Imunização), e juntos vamos fazer uma campanha mais eficiente", pediu o ministro.
Queiroga ainda minimizou o surgimento de variantes do novo coronavírus. "A cada dia a gente constata que não será problema tão grande como temíamos", afirmou sobre a variante Delta. "Variante Mu é de importância, não ainda de preocupação".
Em meio à pressão do presidente Jair Bolsonaro, repetiu que o fim do uso obrigatório de máscaras deve ser anunciado em breve. "Estamos bem perto de chegar a isso no Brasil. Mas é preciso que nossa campanha avance mais", ponderou.
Redução de intervalo entre doses
Apesar da dificuldade em se encontrar vacinas de AstraZeneca em todo o País, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira que o intervalo entre doses do imunizante será diminuído de 12 para 8 semanas a partir do próximo dia 15. A redução do intervalo da Pfizer a partir de setembro já havia sido anunciada por Queiroga no mês passado. Já a Coronavac tem intervalo menor, de 28 dias, e a vacina da Janssen é de dose única.
Apesar das mudanças nos intervalos, os critérios adotados ainda diferem das recomendações das fabricantes. A Pfizer recomenda intervalo de 21 dias entre as doses e a AstraZeneca, de 12 semanas, como acontece hoje.