O Instituto Butantan entregou, nesta quarta-feira (15/9), 5,1 milhões de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde e, com isso, concluiu a entrega de 100 milhões de unidades do imunizante contra a COVID-19 para o Programa Nacional de Imunizações (PNI), iniciada em janeiro deste ano.
"O Butantan, o primeiro a entregar vacinas ao Brasil em janeiro, é o primeiro também a concluir o seu contrato. Nesse momento, é o maior quantitativo de doses entregues ao Ministério", disse Dimas Covas, diretor do Butantan.
O contrato com o Ministério da Saúde previa a conclusão da entrega até o fim de setembro, mas o Butantan chegou a falar em diversos momentos que iria adiantar o envio total das doses até o final de agosto. A exclusão da vacina como possível imunizante para dose de reforço de idosos e imunossuprimidos, contudo, fez com que o instituto mudasse o discurso.
A primeira parte do contrato, de 46 milhões de doses, foi concluída em 12 de maio. E a segunda parte, de 54 milhões de unidades, foi concluída nesta quarta (15). Desde a assinatura do contrato, houve embates entre o Ministério da Saúde e o Butantan.
Substituição
Além destas doses, mais 1,8 milhão de unidades foram usados para fazer a substituição dos lotes da CoronaVac colocados em quarentena pela Agência Nacional de Vigilância Nacional (Anvisa). Cerca de 8 milhões de doses foram impedidas de serem aplicadas.
"Esse procedimento de quarentena que foi instituído pela Anvisa trata-se de regularização documental em relação ao local de fabricação lá na China. Como esse é um processo que pode demorar, nós começamos a substituição desses doses", explicou Covas.