(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas GERAL

Morte de adolescente 'não teve relação causal' com vacina, também conclui Anvisa


21/09/2021 08:10

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também concluiu na segunda-feira, 20, que a morte de uma adolescente de 16 anos, em São Bernardo do Campo, não teve "relação causal" com a dose da vacina da Pfizer que ela havia recebido uma semana antes. Em nota, o órgão afirma que os dados analisados em parceria com o governo de São Paulo "foram considerados consistentes e bem documentados".

A Anvisa ainda afirmou que pretende notificar a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o caso, para análise "quanto a qualquer possível sinal de segurança" em relação ao imunizante da Pfizer.

"Até o momento, os achados apontam para a manutenção da relação benefício versus risco para todas as vacinas autorizadas no Brasil, ou seja, os benefícios da vacinação excedem significativamente os seus potenciais riscos", diz a nota.

As informações técnicas também serão apresentadas nesta terça-feira, 21, ao International Coalition of Medicines Regulatory Authorities (ICMRA), um conselho de autoridades regulatórias que reúne as maiores autoridades do mundo em discussões acerca da segurança das vacinas; e ao Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e outros Imunobiológicos (CIFAVI), formado por representantes do Ministério da Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da própria agência.

Uma análise feita por 70 especialistas e sob supervisão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo concluiu na última sexta-feira, 17, que a vítima era portadora de uma doença autoimune, grave e rara, conhecida como Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PTT).

O diagnóstico apontou que a PTT não tem "uma causa conhecida capaz de desencadeá-la" e "não há como atribuir relação causal" entre ela e as vacinas de RNA mensageiro, como é o caso da Pfizer.

O caso havia sido foi utilizado como uma das justificativas dadas pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para recomendar a suspensão da vacinação em todos os adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades no Brasil.

A decisão foi criticada pela própria Anvisa, que reforçou a segurança e eficácia dos imunizantes aprovados e administrados no País.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)