O Ministério da Saúde informou, nesta quarta-feira (22/9), que voltou a liberar a vacinação contra a COVID-19 em adolescentes sem comorbidades. A pasta havia suspendido a imunização no público citado na última quinta-feira (16/9).
De acordo com a pasta, a imunização dos adolescentes sem comorbidades será retomada, uma vez que os benefícios superam os eventuais riscos. A afirmação foi feita por Rodrigo Cruz, que substitui Marcelo Queiroga no comando da Saúde. Queiroga está em Nova York com COVID-19.
"Concluímos que os benefícios da vacinação de adolescentes são maiores do que eventuais riscos dos efeitos adversos, então vamos retomar a imunização deste grupo", disse Cruz.
Na semana passada, o Ministério da Saúde havia suspendido a vacinação em adolescentes sem comorbidades. Na época, Marcelo Queiroga disse que tinham “eventos adversos” a serem investigados. Horas depois, em uma transmissão ao vivo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que “levou seu sentimento” sobre o assunto para Queiroga, se referindo à suspensão.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por outro lado, seguiu recomendando a aplicação da Pfizer em adolescentes de 12 a 17 anos. Algumas capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro, ignoraram a suspensão do Ministério da Saúde e seguiram imunizando o público citado.
O ministro Ricardo Lewandowski chegou a decidir, nessa terça-feira (21/9), que estados e municípios teriam autonomia para continuar vacinando adolescentes. A decisão foi fruto de uma ação movida por cinco partidos de oposição ao governo Bolsonaro.
A morte de uma adolescente de 16 anos em São Bernardo do Campo chegou a ser investigada por órgãos de saúde. Isso porque o óbito aconteceu oito dias depois de a jovem ter tomado uma dose da vacina da Pfizer.
No entanto, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo concluiu que a adolescente morreu por uma doença chamada de "Púrpura Trombótica Trombocitopênica" (PPT)", que é autoimune, rara e grave.
Representantes do Ministério da Saúde, da Anvisa e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) se reuniram e também confirmaram que a morte da jovem não tem relação com a vacina contra a COVID-19.
Na semana passada, o Ministério da Saúde havia suspendido a vacinação em adolescentes sem comorbidades. Na época, Marcelo Queiroga disse que tinham “eventos adversos” a serem investigados. Horas depois, em uma transmissão ao vivo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que “levou seu sentimento” sobre o assunto para Queiroga, se referindo à suspensão.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por outro lado, seguiu recomendando a aplicação da Pfizer em adolescentes de 12 a 17 anos. Algumas capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro, ignoraram a suspensão do Ministério da Saúde e seguiram imunizando o público citado.
O ministro Ricardo Lewandowski chegou a decidir, nessa terça-feira (21/9), que estados e municípios teriam autonomia para continuar vacinando adolescentes. A decisão foi fruto de uma ação movida por cinco partidos de oposição ao governo Bolsonaro.
Morte de adolescente
A morte de uma adolescente de 16 anos em São Bernardo do Campo chegou a ser investigada por órgãos de saúde. Isso porque o óbito aconteceu oito dias depois de a jovem ter tomado uma dose da vacina da Pfizer.
No entanto, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo concluiu que a adolescente morreu por uma doença chamada de "Púrpura Trombótica Trombocitopênica" (PPT)", que é autoimune, rara e grave.
Representantes do Ministério da Saúde, da Anvisa e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) se reuniram e também confirmaram que a morte da jovem não tem relação com a vacina contra a COVID-19.
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