Jovens com idade entre 14 e 17 anos são os que mais testam positivo para a COVID-19 nos laboratórios. Essa proporção vem sendo observada por uma das maiores redes de medicina diagnóstica do país, ainda que as pessoas de 25 a 39 anos seja aquelas que mais buscam o serviço.
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Brasil registra 661 mortes pela covid em 24 horas; média móvel sobe para 534Brasil chega a 39,58% da população completamente vacinada contra a covidCrianças podem começar a ser vacinadas em outubro em MinascoronavirusbrasilCasos de síndrome respiratória aguda apresentam tendência de queda no paísEmbora os adolescentes em geral tenham sintomas clínicos mais brandos quando infectados pelo coronavírus, os dados relativos à concentração de positividade dos teste no grupo de 14 a 17 anos levanta um alerta tendo em vista a possbilidade de contaminação de idosos e familiares de pessoas dessa faixa etária. “O cenário é preocupante, a partir do momento que o jovem volta a trazer o vírus para dentro de casa. Mesmo com os pais e avós vacinados, todos sabem que nenhuma vacina imuniza 100% contra nenhuma doença”, destaca a infectoligista. Segundo Melissa Valentini, os dados mostram também que a taxa de positividade começa a subir na população acima de 60 anos, mostrando a importância do reforço da vacinação com a terceira dose.
O epidemiologista José Geraldo Leite ressalta que a variante Delta infecta com maior frequência os vacinados do que as variantes com as quais o Brasil lidava anteriormente. “Embora com duas doses da vacina, formas graves e fatais da doença sejam raras, a infecção não é. E temos grande parte da população adulta apenas com uma dose aplicada. A decisão do Ministério da Saúde de retirar a contraindicação da vacinação contra a COVID-19 dos adolescentes foi muito importante e esperamos que esse grupo possa ser rapidamente incluído no calendário da vacina, mesmo aqueles sem comorbidades”, ressaltou.
Tratamento
O sistema de testagem é de extrema importância, seja para direcionar os esforços da saúde pública, para definir o comportamento social da pessoa infectada ou para alinhar o melhor tratamento para os indivíduos, defende Alessandro Ferreira, vice-presidente da rede Pardini. “A testagem é ainda mais importante agora, nesse momento de retomada do convívio social.”
O Comitê Extraordinário de Monitoramento COVID, da Associação Médica Brasileira – MB (CEM Covid AMB), publicou nota técnica, em 17 de outubro de 2020, reafirmando a eficácia e segurança da vacina da farmacêutica Pfizer em adolescentes. Essa condição já foi anunciada por órgãos regulatórios nacionais e internacionais, inclusive pela Anvisa.
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Guia rápido explica com o que se sabe até agora sobre temas como risco de infecção após a vacinação, eficácia dos imunizantes, efeitos colaterais e o pós-vacina. Depois de vacinado, preciso continuar a usar máscara? Posso pegar COVID-19 mesmo após receber as duas doses da vacina? Posso beber após vacinar? Confira esta e outras perguntas e respostas sobre a COVID-19.