Um petshop do Distrito Federal perdeu um cachorro de 2 anos, fruto do cruzamento entre chow-chow e jack russel, durante banho e tosa no dia 22 de setembro. O animal se chama Nico, e o caso ocorreu entre 11h e 12h em um pet shop de São Sebastião (DF). A tutora do cão, Catarina de Oliveira, 22 anos, vai pagar R$ 1 mil para quem encontrar o cachorro. Para dar notícias sobre o paradeiro do animal, basta entrar em contato com o número (61) 98154-8900.
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Buscas
Ao sair do estágio, a jovem se dirigiu ao petshop. "Me falaram que não adiantava procurar na rua aquela hora (19h) porque ele era bonitinho e arrumadinho, por isso deveria ter sido pego por alguém, e que eu deveria ir para casa", descreveu Catarina, completando que não aceitou a resposta e chamou a atitude da loja de irresponsável.
"Me falaram que eu não deveria crucificar o petshop que atende meus cachorros há anos por conta de um erro, e que estamos sujeitos a isso. Falei que isso não existe, uma coisa dessas simplesmente não acontece. Não tinha como eu me acalmar e não fazer nada", completou a jovem.
Catarina procurou Nico pelas proximidades do petshop até de madrugada. Depois, entrou em contato com o estabelecimento e deu um ultimato. "Mandei mensagem para eles informando que eu faria um boletim de ocorrência e entraria em contato com a imprensa se não encontrassem meu cachorro. O dono (do petshop) não gostou da mensagem", explicou a universitária. "Não encontraram o Nico até hoje e eu fiz o que disse que ia fazer", continuou. A jovem registrou o boletim de ocorrência na 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião) no dia seguinte à perda do cão.
A tutora contou à reportagem que Nico foi visto pelo menos duas vezes em São Sebastião: na quadra 307, no domingo (26/9), e na quadra 204, na terça-feira (28/9). "Fui (nas quadras) de manhã, de tarde e de noite, mas não o encontrei", contou Catarina, acrescentando que os outros cachorros têm sentido a falta de Nico. "Quando a gente chega de carro, eles levantam a cabeça para ver se ele (Nico) está junto. Eles costumavam correr bastante e têm ficado só deitados. Eles iam atá o portão pular e pedir carinho quando a gente chegava. Agora, nem isso", lamentou a estudante.
A reportagem entrou em contato com o Central Petshop, mas o estabelecimento não quis dar declarações.