Começa, nesta quarta-feira (6/10), no 2° Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, o julgamento sobre a morte do menino Henry Borel. A criança de 4 anos morreu em março, no Rio de Janeiro.
Leia Mais
Aos 80 anos, Alexandre Garcia não se vacinou e defende 'tratamento precoce'Aos 77 anos, morre o pai de Mayra Pinheiro, a Capitã CloroquinaNoiva que casou no escuro por falta de luz vai ser indenizadaDepois de se curar da COVID, idoso recebe conta de R$ 2,6mi de hospitalPreso taxista que traficava drogas em área chique do DFAo todo, serão ouvidas 63 testemunhas de acusação e defesa. Entre elas estão policiais, peritos, familiares e funcionários da casa onde Henry morreu.
Na primeira fase do julgamento, a juíza do caso irá decidir se o casal irá a júri popular. Para isso, a magistrada terá que analisar se há prova da materialidade e indícios suficientes da autoria de crime contra a vida.
Hoje (6/10), devem ser ouvidas 11 testemunhas. Cinco delas não tinham sido localizadas até esta terça-feira (5/10), entre elas a babá Thayná de Oliveira, que relatou ter presenciado agressões de Jairinho a Henry Borel.
Por parte da acusação, o Ministério Público diz que Henry foi espancado até a morte por Jairinho e que a mãe sabia o que estava acontecendo. O laudo da morte da criança aponta 23 lesões pelo corpo incluindo perfurações nos rins e fígado. O casal disse, à época, que o menino caiu da cama.
Pouco mais de 20 dias antes da morte de Henry, a babá da criança avisou Monique, por mensagens, que o menino estava sendo agredido pelo padrasto. Ela estava no salão de beleza e só chegou em casa três horas depois.
Após ser presa, Monique escreveu uma carta da prisão dizendo que o relacionamento com Jairinho era abusivo. Disse que ele era ciumento e agressivo e que chegou a mandar persegui-la e a enforcá-la enquanto dormia.