A ocupação de leitos UTI destinados especificamente a pacientes com covid-19 chegou a marca de 86% nesta quarta-feira, 6, nos hospitais da rede privada do Distrito Federal. Na rede pública, o índice chegou a se aproximar dos 80% nos últimos dias, mas registra agora 76% de ocupação.
Os dados são da Secretaria de Saúde do DF apontam que, de um total de 128 leitos para covid na rede pública, há hoje apenas 22 leitos vagos. Na rede privada, o número de leitos chega a 190, mas há apenas 25 deles vagos.
Nesta terça-feira, 5, o DF ultrapassou a marca de 500 mil casos, com o registro de 3.016 novas contaminações. Esse volume alto para um único dia, no entanto, deve-se a dados represados que ainda não tinham entrado no sistema de saúde. Dos 3.016 casos, informou a Secretaria de Saúde, 2.632 estavam represados nos dados do e-SUS, do Ministério da Saúde.
A reportagem questionou a secretaria sobre o número de leitos da rede pública e privada. Não houve posicionamento até a publicação deste texto.
Ontem, o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, fez uma visita técnica ao Parque de Apoio e passou por unidades da rede saúde e pelo Hospital de Apoio de Brasília (HAB).
O secretário visitou a Câmara Fria, local onde são armazenadas todas as vacinas ofertadas na rede, incluindo as doses contra covid-19. Há previsão de chegada de mais 60 mil doses da vacina AstraZeneca e 143 mil doses da Pfizer para esta semana.
A Secretaria de Saúde informou que, a partir desta quarta-feira, 6, começa a vacinar com a dose de reforço os profissionais de saúde que receberam a segunda dose da vacina contra a covid-19 até o dia 31 de março. Independentemente da marca da vacina que recebeu à época, esse público poderá procurar os pontos de vacinação ou ser vacinado nas próprias unidades.
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