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Estado de Minas TRAGÉDIA

Naufrágio de barco hotel no Pantanal deixa sete mortos

No momento do acidente, o barco, que transportava 21 pessoas, dirigia-se para o Porto Geral de Corumbá, a 10 quilômetros do local do acidente


17/10/2021 09:50

Imagem do barco hotel Carcará no Rio Paraguai
Embarcação afundou depois de ser atingida por uma forte tempestade de areia enquanto navegava pelo Rio Paraguai (foto: Divulgação/Copo de Bombeiros MS)

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul confirmou, na tarde de ontem 16/10), o resgate da 7º vítima do naufrágio com o barco hotel Carcará, na sexta-feira (15), no Pantanal. A embarcação afundou depois de ser atingida por uma forte tempestade de areia enquanto navegava pelo Rio Paraguai.

No momento do acidente, o barco, que transportava 21 pessoas, dirigia-se para o Porto Geral de Corumbá, a 10 quilômetros do local do acidente. Catorze pessoas foram resgatadas com vida pelo Corpo de Bombeiros.

A tempestade que causou o naufrágio também fez outros estragos, com acidentes registrados em diferentes áreas do estado. O primeiro corpo foi encontrado ainda na noite de sexta-feira. Com os reforços na equipe de buscas e já com o dia claro, outras cinco vítimas foram retiradas do rio na manhã de ontem.
Entre as vítimas fatais, quatro pertenciam à mesma família e vinham de Rio Verde (GO). Entre elas, estava o ex-vereador do município, Geraldo Alves. O genro e o neto de Geraldo Alves, Fernando Gomes de Oliveira e Thiago Souza Gomes, respectivamente, também morreram no acidente, além do irmão do ex-vereador, Olímpio Alves de Souza. Um amigo do grupo, Fernando Rodrigues Leão, é outra das vítimas.

A prefeitura de Rio Verde decretou luto de três dias pelas perdas e a Câmara Municipal da cidade publicou comunicado lamentando a morte do ex-vereador. "Cabe destacar o trabalho e a relevante contribuição que Geraldo deu ao progresso da nossa cidade, seja como membro da Loja Maçônica Estrela Verdense, seja como vereador ou presidente do sindicato."

Em nota, o sindicato rural de Rio Verde, que foi presidido por Geraldo Alves, afirmou que "lamenta profundamente o trágico acidente" e lembrou que ele foi responsável por adquirir a área que hoje é o Tatersal de Leilões do sindicato.

A loja maçônica Grande Oriente Brasil também publicou nota de pesar. "A perda dos nossos irmãos, familiares e amigos, ocorrida nesta tragédia, nos deixa um vazio irreparável."

 


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