Apesar de, no Distrito Federal, o número de crianças de até 12 anos e de adolescentes entre 13 a 17 anos mortos em acidentes de trânsito ter diminuído 44% entre janeiro e setembro de 2021, se comparado com o mesmo período do ano passado, os recentes acidentes na capital acendem um sinal de alerta. Casos como o de Rhyan Lucca Ribeiro da Silva, 5 anos, que caiu de uma van escolar, no Riacho Fundo 2, em 6 de outubro, quando voltava para casa.
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Para evitar situações como essa, as leis e recomendações estipuladas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) devem ser respeitadas. O especialista em trânsito Artur Moraes destaca que a orientação mais eficaz é cumprir o que está no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). "Nesses casos, o condutor tem que ficar atento. Muitos acidentes acontecem por negligência de pais, tio e exceções. Criança não pode andar no banco da frente, mas as pessoas insistem em deixar. Precisam estar no banco de trás e utilizando o assento (cadeirinha). O motorista tem que lembrar que há pessoas mais frágeis no veículo, andar na velocidade da via e respeitar as leis de trânsito. Em um acidente, o adulto vai tentar se proteger, já a criança não tem essa percepção. Se ela não estiver em segurança, pode ser fatal", destaca o especialista.
Fatalidade
Um outro acidente com criança chamou atenção na última semana. Uma menina de 2 anos morreu após cair de um carro, na última quinta-feira (14/10). Ela teve traumatismo cranioencefálico grave, provocado pela queda, segundo o Corpo de Bombeiros. A criança teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu. Um bombeiro militar que passava pelo local pouco depois do acidente levou a criança para o quartel, nas redondezas. A equipe de socorro tentou reanimar a vítima por cerca de 50 minutos e acionou o helicóptero de resgate. No entanto, a morte da bebê foi confirmada antes da transferência para o hospital.
De acordo com o delegado responsável pela investigação do caso, Lúcio Valente, da 29ª Delegacia de Polícia, do Riacho Fundo 1, a menina estava dentro da caminhonete com o avô, enquanto a avó fazia compras. Quando ela voltou, abriu a porta e a criança, que não estava presa na cadeirinha, mas escorada na porta, caiu com a cabeça no chão. "O veículo estava parado, mas ligado. Quando ela caiu, o avô se assustou, soltou o freio e bateu em um caminhão", explicou.