Às vésperas da Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP-26), a Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou, nesta terça-feira, 26. um relatório com 12 recomendações para a transição a uma matriz baseada em fontes limpas. As sugestões foram elaboradas por uma comissão formada por líderes nacionais, ministros e representantes da sociedade civil.
Segundo a entidade, o objetivo é apresentar um conjunto de diretrizes que ajude os países a reorientarem a economia para a transição energética, sem deixar de assegurar a criação de empregos de qualidade e com salários satisfatórios.
Confira as recomendações do grupo:
1) Desenhar planos de transição que maximizem a criação de empregos decentes.
2) Desenvolver apoios governamentais sob medida para comunidades e trabalhadores, com foco em habilitação e treinamento.
3) Usar o diálogo social, robusto engajamento dos stakeholders e coordenação política para entregar melhores resultados.
4) Garantir políticas que aumentem o desenvolvimento social e econômico e melhorem a qualidade de vida para todos.
5) Priorizar o acesso universal a energia limpa e a eliminação da pobreza energética.
6) Manter e melhorar a segurança, acessibilidade e resiliência energética.
7) Incorporar inclusão de gênero, igualdade e social nas considerações sobre todas as políticas.
8) Assegurar a justa distribuição dos benefícios da energia limpa e evitar o risco de impactos desproporcionalmente negativos em populações vulneráveis.
10) Usar conhecimento da ciência comportamental para desenhar políticas efetivas de mudanças de comportamento.
11) Envolver o público através da participação e comunicação.
12) Aumentar o impacto através da colaboração internacional e intercâmbio das melhores práticas.
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