Para evitar constrangimentos, a Faculdade de Medicina da Universidade de
Lisboa
proibiu a presença de público e da imprensa na aula magna proferida na manhã desta terça-feira, 26, pelo
ministro
da saúde do Brasil, Marcelo
Queiroga
. O evento, que inicialmente seria aberto, pôde ser acompanhado apenas pelo canal do Youtube da instituição. A mudança se deu poucas horas antes do início e, oficialmente, não houve explicações.
Mesmo sem poder entrar no auditório, um grupo de cerca de 50 manifestantes , sobretudo imigrantes brasileiros, levou para a porta da faculdade cartazes de protesto . "A gente se sente angustiado com o que acontece hoje no Brasil. É nosso papel aqui em Lisboa, mesmo distante, fazer uma contra-narrativa do que aconteceu nesta pandemia, porque a gente sabe que não houve gestão da pandemia", afirmou Lucas Augusto da Silva, membro de um coletivo de esquerda que organizou o protesto.
Desde cedo a polícia marcou presença no local, mas não houve incidentes.
Ao apresentar o ministro, Fausto Pinto, diretor da faculdade de Medicina, disse que Queiroga foi chamado para "reforçar os laços de cooperação" entre Portugal e Brasil. "A Universidade é um espaço aberto, de livre pensamento", afirmou. Depois de 45 minutos da palestra de Queiroga sobre o enfrentamento da COVID-19 pelo Brasil, ninguém fez perguntas. Segundo nota da faculdade, foi o próprio ministro que escolheu o tema.
Durante sua fala, Queiroga elogiou o SUS e o programa nacional de vacinação. "Todas as vacinas foram adquiridas pelo governo brasileiro", ressaltou. Para ele, esse fato "vale mais do que mil palavras". O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido), frequentemente fala contra as vacinas, tendo inclusive relacionado a vacinação à aids.
Na palestra, Queiroga garantiu que o governo federal fez o máximo para "minorar os impactos da pandemia" e citou as condições precárias da saúde do País de antes da crise. "No interior do Amazonas não havia sequer um leito de UTI. Que desfecho a gente poderia esperar?", questionou.
Mesmo sem poder entrar no auditório, um grupo de cerca de 50 manifestantes , sobretudo imigrantes brasileiros, levou para a porta da faculdade cartazes de protesto . "A gente se sente angustiado com o que acontece hoje no Brasil. É nosso papel aqui em Lisboa, mesmo distante, fazer uma contra-narrativa do que aconteceu nesta pandemia, porque a gente sabe que não houve gestão da pandemia", afirmou Lucas Augusto da Silva, membro de um coletivo de esquerda que organizou o protesto.
Desde cedo a polícia marcou presença no local, mas não houve incidentes.
Ao apresentar o ministro, Fausto Pinto, diretor da faculdade de Medicina, disse que Queiroga foi chamado para "reforçar os laços de cooperação" entre Portugal e Brasil. "A Universidade é um espaço aberto, de livre pensamento", afirmou. Depois de 45 minutos da palestra de Queiroga sobre o enfrentamento da COVID-19 pelo Brasil, ninguém fez perguntas. Segundo nota da faculdade, foi o próprio ministro que escolheu o tema.
Durante sua fala, Queiroga elogiou o SUS e o programa nacional de vacinação. "Todas as vacinas foram adquiridas pelo governo brasileiro", ressaltou. Para ele, esse fato "vale mais do que mil palavras". O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido), frequentemente fala contra as vacinas, tendo inclusive relacionado a vacinação à aids.
Na palestra, Queiroga garantiu que o governo federal fez o máximo para "minorar os impactos da pandemia" e citou as condições precárias da saúde do País de antes da crise. "No interior do Amazonas não havia sequer um leito de UTI. Que desfecho a gente poderia esperar?", questionou.