No DF, a maioria dos internados com quadro de infecção por COVID-19 são pessoas que não se vacinaram contra a doença. Os dados são da Secretaria de Saúde local e foram obtidos pelo Correio por meio da Lei de Acesso à Informação. De janeiro a 18 de outubro de 2021, foram 24.373 pessoas internadas devido ao novo coronavírus nas redes pública e privada do DF. Destas, 80,24% não tinham informação de terem iniciado o ciclo vacinal. Nessa terça-feira (26/20), a capital federal chegou a 51,49% da população total vacinada com duas doses.
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COVID-19: Minas registra 99 mortes e 1.527 casos em 24 horasImpasse sobre ensino presencial segue nas salas de aula em MinasCampanha de arrecadação visa Natal mais feliz na Grande BHOs dados mostram que as vacinas são eficazes em diminuir as chances de se desenvolver casos graves da COVID-19. É o que afirma o infectologista e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) Julival Ribeiro. "É inegável. As vacinas são eficazes e seguras, e a chance de se obter a forma grave da doença, precisar de internação e ir à óbito são muito menores do que quando não se tinha imunizantes", afirma. Apesar de comemorar o efeito das vacinas, ele atenta para o prazo de imunização e uso de medidas preventivas não farmacológicas. "Quando se completa o ciclo vacinal, são 14 dias até se obter a imunização. A proteção passa pelo uso de máscaras, distanciamento e vacinação", ressalta.
Avaliando os números, o médico lamenta que ainda existam pessoas que se recusem a iniciar a imunização contra a doença. "São pessoas que podem cair em mentiras e se prejudicam por isso. Elas podem desenvolver COVID grave e, se não morrerem, têm mais chances de desenvolverem complicações como: problema respiratório, diabetes, problemas psiquiátricos e pulmonares, entre outros", declara. Julival, que completa a análise com um alerta. "Aqueles que já podem tomar o reforço, conhecido como terceira dose, tomem. É uma forma de estimular o sistema imunológico e garantir que a resposta à doença aumente", diz.