Jornal Estado de Minas

TRAGÉDIA

Violão, celular e agenda de Marília Mendonça são recolhidos de avião

Os advogados de Marília Mendonça estiveram no local do acidente que matou a cantora neste sábado (6/11) para recolher bagagens e outros pertences da artista e seus produtores. Objetos pessoais foram retirados do avião que levava a Rainha da Sofrência e equipe para Caratinga pelo Corpo de Bombeiros, em meio aos trabalhos iniciais dos peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que estão investigam o caso





Dentre os objetos retirados, estavam o violão de Marília e uma agenda. Também foram encontrados aparelhos celulares, intactos e ligados, com mensagens recentes, enviadas por familiares da cantora e de seus produtores.
 
Objetos são retirados do avião que levava Marília Mendonça e equipe (foto: Reprodução/Super Canal Caratinga)
 

Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, a operação é delicada devido ao local que ocorreu o acidente. “Os bombeiros de Minas estão atuando no resgate dos bens dos passageiros que estavam à bordo, os esforços também estão voltados para a manutenção da estabilidade da aeronave, uma vez que o bimotor encontra-se próximo do curso d’água e podem ocorrer movimentações caso o nível das águas se elevem no dia de hoje”, constataram os militares, em nota.

Tragédia em Minas 

Na tarde de ontem (5/11), avião que levava Marília Mendonça e sua equipe para Caratinga (MG), para shows, sofreu um trágico acidente que levou à morte todos os tripulantes. Conforme a Polícia Militar, o piloto da aeronave teria tentado fazer um pouso forçado e colidiu com as pedras da cachoeira.



O avião, de prefixo PT-ONJ, pertence à PEC Táxi Aéreo, sediada em Goiânia. Ele saiu do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, às 13h02, segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), e foram quase 2h30 de voo. A aeronave estava em aproximação final para pouso no Aeroporto de Ubaporanga, quando caiu faltando 4 km para chegar na cabeceira da pista. O acidente aconteceu próximo à BR-474.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Ricci

audima