Maurício Souza voltou à polêmica que levou à
rescisão de seu contrato com o Minas
. O jogador de vôlei se defendeu das falas da cantora Pabllo Vittar, que reafirmou a necessidade de coibir discursos homofóbicos, como o expressado pelo jogador sobre a publicação de uma revista em quadrinhos da DC Comics em que o Super-Homem revela ser bissexual.
"Pabllo Vittar, manifestar opinião não é crime, isso é: abuso infantil, pedofilia, ideologia de gênero e linchamento digital. Sou pai, seguirei defendendo as famílias. Defendendo as nossas crianças!", publicou o jogador de vôlei em um vídeo divulgado nas redes sociais.
- Leia no Opinião sem medo: Maurício, do vôlei, quer saber onde vamos parar? Boston e NY respondem
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Companheiro de Mauricio na seleção masculina de vôlei durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, Douglas Souza também voltou a falar sobre o tema: "Eu tenho um pouco de preguiça, na verdade, de quem tem tempo de ficar falando da sexualidade das outras pessoas na internet. Para mim isso é coisa de quem não tem o que fazer", disse o jogador.
Ainda pelas redes sociais, Maurício se eximiu de responsabilidades, disse que somente emitiu uma opinião e
se julga vítima de censura digital
: "Sou um trabalhador! Sei de onde eu vim e de tudo que construí com muita luta. Mesmo tendo me retratado publicamente, a
patrulha da internet segue ameaçando a mim
, a minha família, clubes, patrocinadores, instituições. A censura digital me tirou do vôlei, desconsiderando tudo que fiz pelo Brasil nas quadras", escreveu o jogador.
Em outubro, após a manifestação homofóbica nas redes, Maurício trocou farpas com Douglas Souza. Mais tarde, patrocinadores do Minas pressionaram o clube a tomar uma decisão mais drástica. Então, o jogador teve seu contrato rescindido. Desde que se afastou da equipe de vôlei, Maurício disse já ter recebido convites de partidos políticos para que ingresse na vida pública e saia candidato nas próximas eleições.