A prefeitura do Rio de Janeiro publicou nesta quarta-feira, 17, um decreto que torna facultativo o uso de máscaras faciais dentro de academias de ginástica, piscinas e outros centros de atividade física, desde que só pessoas que estejam completamente vacinadas entrem no estabelecimento.
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Vídeo: skate elétrico explode enquanto carregava dentro de casaPrograma Jovens Embaixadores 2022 abre inscrições para intercâmbio nos EUAMulher morre após ser atacada por três pitbullsO uso de máscaras continua obrigatório nas academias e em todos os locais fechados.
O decreto 49.769 prevê que "fica facultado aos indivíduos o acesso e a permanência sem a obrigatoriedade do uso de máscara facial nas academias de ginástica, piscinas, centros de treinamento e de condicionamento físico e pistas de patinação, que possam garantir que todos os ocupantes estejam completamente vacinados".
A norma ressalta que só pessoas completamente vacinadas podem entrar nesses estabelecimentos. Como de praxe, o decreto entraria em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial do Município – esta quarta-feira, portanto.
Mas, consultada pela imprensa, a Secretaria Estadual de Saúde informou não autorizar o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras nesses estabelecimentos.
Em nota, a pasta informou que "neste momento não irá flexibilizar o uso de máscaras em ambientes fechados". Conforme a secretaria, a decisão foi tomada em acordo com o grupo técnico de especialistas que assessora a vigilância estadual.
"Apesar da queda sustentável nos indicadores epidemiológicos da COVID-19, os técnicos da vigilância estadual e o grupo de especialistas entendem que a imunidade coletiva ainda não atingiu os patamares necessários para a retirada de máscaras em locais fechados. Nesses ambientes, o risco de contaminação pela doença ainda é muito alto, uma vez que o coronavírus é transmitido pelo ar", afirma a secretaria.
"De acordo com decisão do Supremo Tribunal Federal, em casos de discordância entre as esferas municipal e estadual, a regra mais restritiva prevalece", conclui a nota.
Após a manifestação da Secretaria Estadual de Saúde, a pasta municipal emitiu nota segundo a qual o decreto "somente entrará em vigor após nova medida do governo do estado que permita a flexibilização nesses locais".