O governo federal adiou para as 16h desta segunda-feira (29/11) a avaliação sobre as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que tiveram a última etapa neste domingo em todo o país. O balanço será feito pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Danilo Dupas.
O gabarito extra-oficial das provas, feito pelos professores da Rede Chromos de Ensino, está disponível no Portal Uai e no site do Estado de Minas.
O gabarito extra-oficial das provas, feito pelos professores da Rede Chromos de Ensino, está disponível no Portal Uai e no site do Estado de Minas.
Milhões de candidatos fizeram, hoje, provas de matemática e ciências da natureza e suas tecnologias (biologia, física e química). Em todo o país, muitos deles sentiram a ausência de questões sobre a pandemia do novo coronavírus e a vacinação contra a COVID-19, que ocupam a maior parte do noticiário no último ano.
Para a professora de biologia do Chromos, Denise Arão, a prova sobre a matéria que leciona “ocorreu dentro do esperado, bem previsível, falando sobre evolução de plantas, de mimetismo, e também de biotecnologia”. E comparou com o ano passado: “A prova de agora foi mais tranquila, mais objetiva e sem questões polêmicas. Algumas delas exigiram conhecimento técnico”, comentou.
A prova de física, segundo o também professor do Chromos, Bruno Phillip, foi “bem clássica, esperada, nada que surpreendesse os alunos”. A respeito da química, o professor Guilherme Eustáquio a considerou “fácil”. “Muitas substâncias orgânicas, e, como esperado, eletroquímica. Houve também questão ambiental, com destaque para o tratamento de esgoto, de reaproveitamento no contexto de uma residência”.
Já o professor de matemática do Chromos, Guilherme Camargos, gostou de ver textos menores e, para facilitar a vida do candidato, questões sem muita necessidade de fazer “continhas”, com uma característica mais “conceitual e célere”.
SONHOS À PROVA
Logo de manhã, a expectativa era grande entre os estudantes. O sonho de entrar para uma universidade e de se tornar médica levou Larissa Silva Lacerda, de 20 anos, a fazer cursinho nos últimos três anos. O seu jeito de ficar mais tranquila, “sem influenciar as emoções”, é esperar o resultado e não corrigir logo o gabarito. Ao sair da prova, a jovem contou que não se surpreendeu com a falta de questões sobre COVID-19, tema que seria polêmico no atual momento.
Logo de manhã, a expectativa era grande entre os estudantes. O sonho de entrar para uma universidade e de se tornar médica levou Larissa Silva Lacerda, de 20 anos, a fazer cursinho nos últimos três anos. O seu jeito de ficar mais tranquila, “sem influenciar as emoções”, é esperar o resultado e não corrigir logo o gabarito. Ao sair da prova, a jovem contou que não se surpreendeu com a falta de questões sobre COVID-19, tema que seria polêmico no atual momento.