A cidade de São Paulo confirmou na tarde desta quarta-feira, 15, sete novos casos do coronavírus causados pela variante Ômicron. Ao todo, já são dez testes positivos para a cepa na capital paulista e 13 no Estado. Outras 90 pessoas também são investigadas pela Secretaria Municipal da Saúde como contactantes do transmissor original.
Todos os casos confirmados nesta quarta estão conectados ao paciente de 67 anos que testou positivo para o coronavírus no último dia 7 e, três dias depois, foi confirmado com a variante Ômicron. Tanto ele quanto as outras sete pessoas diagnosticadas com a cepa apresentam apenas sintomas leves e, segundo a SMS, cumprem quarentena em casa.
O idoso de 67 anos não tem histórico de viagens recentes para o exterior. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os casos ainda não são considerados como "transmissão comunitária", mas sim um "cluster localizado", quando um grupo de pessoas estiveram reunidas no mesmo tempo e espaço e tiveram o mesmo diagnóstico. A secretaria ainda afirma que está investigando os "deslocamentos internacionais dos demais contactantes".
A Ômicron tem se mostrado mais contagiosa e cientistas ainda tentam entender se ela pode desencadear infecções mais severas ou tem capacidade de escapar da proteção oferecida pelas vacinas. Estudos preliminares apontam que a dose de reforço tem conseguido garantir proteção contra o vírus.
As duas primeiras pessoas a serem diagnosticadas com a variante no Estado já cumpriram o período recomendado de isolamento e encerraram a quarentena. A Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) estadual, disse que mantém o monitoramento epidemiológico em todo o território paulista.
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