O Ministério da Saúde publicou nesta segunda-feira (20/12) a Nota Técnica que reduz o intervalo da terceira dose, a chamada dose de reforço, de cinco para quatro meses. No mesmo documento, há recomendação de uma quarta dose para pessoas imunossuprimidas.
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Queiroga reduz intervalo da dose de reforço contra COVID para quatro mesesAplicativo Conecte SUS deve voltar a funcionar na próxima quarta (22/12)Dirigentes da Anvisa recebem novas ameaças de agressão e intimidaçõesMinistério da Saúde vai doar vacinas a países mais pobresCOVID-19: governo anuncia quarta dose de vacina para imunossuprimidosGoverno de São Paulo prorroga uso obrigatório de máscaras até 31 de janeiroDe acordo com Ministério, são pessoas com alto grau de imunossupressa%u0303o (imunocomprometidos):
- Imunodeficiência primária grave.
- Quimioterapia para câncer.
- Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras.
- Pessoas vivendo com HIV/AIDS
- Uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias.
- Uso de drogas modificadoras da resposta imune (vide tabela 1).
- Auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias.
- Pacientes em hemodia%u0301lise.
- Pacientes com doenc%u0327as imunomediadas inflamato%u0301rias cro%u0302nicas.
No sábado, o ministro Marcelo Queiroga já tinha adiantado a notícia de redução do tempo da terceira dose para adultos a partir dos 18 anos.
"Para ampliar a proteção contra a variante Ômicron vamos reduzir o intervalo de aplicação da terceira dose de cinco para quatro meses. A dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, em especial em grupos de risco. A portaria com a modificação será publicada na segunda-feira. Informem-se sobre o calendário vacinal de seu município e veja se já chegou a sua vez", declarou.
*Estagiária sob supervisão do subeditor João Renato Faria