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Estado de Minas IPHAN

Justiça suspende liminar que afastou presidente do Iphan

Decisão foi tomada após Bolsonaro admitir ter 'ripado' funcionários do instituto que interditaram uma obra do empresário Luciano Hang


20/12/2021 15:50 - atualizado 20/12/2021 16:38

Faixada do Iphan
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) (foto: IPHAN/Reprodução)
A Justiça Federal no Rio de Janeiro suspendeu, nesta segunda-feira (20/12), a liminar que determinou, no sábado (18/12), o afastamento da presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Larissa Rodrigues Peixoto Dutra.
 

O desembargador Theophilo Antonio Miguel Filho, presidente do Tribunal Regional Federal 2ª Região (TRF-2), afirmou que o afastamento da chefe do Iphan poderia causar "inegáveis prejuízos à atividades administrativas e às políticas públicas de competência da autarquia".

A decisão foi tomada após o presidente Jair Bolsonaro (PL) admitir ter “ripado” funcionários do instituto que interditaram uma obra do “velho da Havan”, Luciano Hang. O empresário é um dos maiores apoiadores do presidente no momento.
 
De acordo com Miguel Filho, a suspensão teria "potencialidade de causar grave lesão à ordem administrativa". 
 
"Tomei conhecimento que uma obra, uma pessoa conhecida, o Luciano Hang, estava fazendo mais uma loja e apareceu um pedaço de azulejo durante as escavações. Chegou o Iphan e interditou a obra. Liguei para o ministro da pasta [e perguntei]: 'que trem é esse?'. Porque eu não sou tão inteligente como meus ministros. 'O que é Iphan?', explicaram para mim, tomei conhecimento, ripei todo mundo do Iphan. Botei outro cara lá. O Iphan não dá mais dor de cabeça pra gente [risos]", disse o presidente.


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