Em comunicado publicado no domingo (19/12), a Anvisa informou que seus servidores receberam nova onda de ameaças. Por isso, a agência expediu ofícios pedindo, pela segunda vez, proteção policial aos seus membros.
A instituição vem sofrendo, desde o início da pandemia, uma série de ataques devido às medidas tomadas para o combate ao vírus. Os novos ataques aconteceram após a liberação da vacinação de crianças com doses da Pfizer.
Mais cedo, nesta segunda-feira (20/12), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se negou a comentar as ameaças. De acordo com o ministro, o assunto é de responsabilidade da Polícia Federal.
"Isso aí é com a PF [Polícia Federal]. Não é com o Ministério da Saúde. O corpo técnico da Anvisa tá trabalhando aí, fazendo o papel deles", afirmou Queiroga.
Contra o discurso de ódio, a agência enviou ofícios ao presidente da República, Jair Bolsonaro e aos presidentes da Câmara, Arthur Lira e do Senado, Rodrigo Pacheco para comunicá-los da ameaça.
Em outubro, a PF já tinha aberto um inquérito sobre ameaças do tipo.