Nesta segunda-feira (20/12), Adriano Silva (Novo), prefeito de Joinville, em Santa Catarina, aprovou uma lei que proíbe o uso da linguagem não-binária pelo poder público municipal. Essa forma da língua consiste na utilização de palavras como "namorade", "elu", "todxs" ou "todes". Em caso de descumprimento da lei, as autoridades ficam obrigadas a iniciar um Processo Administrativo Disciplinar.
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Crítica
Recentemente Bolsonaro criticou o uso da linguagem neutra. Ele falou que a "linguagem neutra dos gays", "estraga a garotada". O chefe do executivo lembro uuma questão da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018 e falou que não tem nada contra, nem a favor, "mas por que a linguagem neutra dos gays? O que soma para gente numa redação? Agora, estimula a molecada a se interessar por essa coisa, por...", apontou a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada no início deste mês de dezembro, sem terminar a frase.
A linguagem gênero-neutra é uma vertente recente das demandas por maior igualdade entre homens, mulheres e não-binários. Alguns estudos comprovaram que, em países que falam línguas com gênero gramatical, como o português, espanhol e francês, tendem a ter pensamentos mais sexistas.