Após consulta pública, o Ministério da Saúde recuou e não vai mais determinar a obrigatoriedade de receita médica para vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra COVID-19.
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Bolsonaro cita Lei Rouanet e ataca Ivete e Zé de Abreu: 'Estão chateados'Servidor estadual relata insegurança e medo na volta ao trabalho presencialCamarão mal mastigado foi o que causou internação de BolsonaroVeja como será a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra COVID-19O anúncio foi feito nesta quarta-feira (5/1), em coletiva de imprensa com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na sede do órgão.
Para a imunização do público, será necessário, porém, apresentar uma autorização dos pais. Caso o responsável esteja presente no momento da vacinação, não será cobrado um termo por escrito.
Anteriormente, o governo cogitava exigir prescrição médica, o que foi alvo de críticas, já que a decisão excluiria grande parte da população que não tem acesso fácil ao sistema de saúde.
Entenda
No Brasil, 301 crianças morreram em decorrência da doença desde a chegada do coronavírus até 6 de dezembro de 2021, o que, em 21 meses de pandemia, significa 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias.
A venda, distribuição e disponibilização da vacina Pfizer contra a COVID-19 para crianças de 5 a 11 anos foram autorizadas pela Anvisa no mês passado. Por isso, o Ministério da Saúde abriu uma consulta pública para que, segundo a pasta, pais e responsáveis opinassem sobre o assunto.
Na manhã de terça-feira (4/1) foi realizada uma audiência pública, na qual três dos 18 participantes se opuseram à imunização de crianças.