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Estado de Minas PANDEMIA

MPF questiona Twitter sobre falta de opções para combater fake news

Manifestação foi feita pelo procurador Yuri Corrêa da Luz, de São Paulo. Empresa se defendeu


06/01/2022 19:47 - atualizado 06/01/2022 20:09

Logo do Twitter
Twitter diz que, desde 2019, possui uma política para tratar informações enganosas sobre COVID-19 (foto: Reprodução)
 
Em manifestação feito pelo procurador da República em São Paulo, Yuri Corrêa da Luz, o Ministério Público Federal (MPF) enviou um ofício nesta quinta-feira (6/1) que pede explicações ao Twitter sobre a falta de opções no Brasil para denunciar as fake news sobre a pandemia do coronavírus. 
 
Nessa quarta-feira (5/1), a hashtag #TwitterApoiaFakeNews ficou entre os assuntos mais comentados da plataforma, o que mobilizou o parecer do procurador paulista.

Em outros países, como Estados Unidos e Austrália, os usuários já dispõem de ferramenta para denunciar conteúdos falsos. O Brasil acabou ficando de fora. 

Apesar de o procurador solicitar um período de 10 dias para manifestação, o Twitter logo se posicionou pelo tema. A empresa diz que possui diretrizes que combatem as fake news.
 
“Desde março de 2020, o Twitter possui uma política para tratar informações enganosas sobre Covid-19. Ela não prevê a atuação em todo conteúdo inverídico ou questionável sobre a pandemia, mas em Tweets que possam expor as pessoas a mais risco de contrair ou transmitir a doença”, diz o texto. 

“Nossa abordagem à desinformação vai além de manter ou retirar conteúdos e contas do ar. O Twitter tem o desafio de não arbitrar a verdade e dar às pessoas que usam o serviço o poder de expor, contrapor e discutir perspectivas. Isso é servir à conversa pública”, argumenta a empresa. 

Com relação à criação de perfis falsos, a empresa também se defendeu: “O selo azul tem como objetivo confirmar a autenticidade de perfis de alto alcance e engajamento, mas que o processo de implementação requer aprendizado e revisões, dado que é recente e está sujeito a imprecisões e equívocos”.


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