O diretor e o subdiretor da penitenciária Jonas Lopes de Carvalho, conhecido como Bangu 4, do Complexo Penitenciário de Gericinó, foram afastados pela Vara de Execuções Penais do Rio. A medida ocorreu na última segunda-feira (10/1), após a comprovação de que pelo menos 12 presos receberam visitas íntimas no dia 23 de dezembro sem terem o benefício autorizado.
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Após repercussão do caso Shantal, mulher denuncia médico por abuso sexualPai agride professor após filha relatar assédio sexual Vaticano intervém no Mosteiro de São Bento após acusações de assédio sexualHomem é preso por suspeita de estupro de menores em sérieMulher dá à luz dentro de ônibus no Rio de Janeiro e vídeo viralizaA investigação verificou que, durante as visitas que ocorriam no pátio da penitenciária, presos usavam o banheiro para manter relações sexuais, o que é proibido. Nove dos doze presos foram identificados, todos considerados de alta periculosidade, como ex-chefes de uma das facções criminosas do Rio de Janeiro.
No dia 23, o diretor e o subdiretor tinham determinado que os policiais de plantão fossem realocados em outras unidades, como mostram as gravações recolhidas pela Vara.
De acordo com a Vara de Execução Penal os presos pagaram R$3 mil aos policiais penais para terem as visitas, o que também está em investigação.
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap), informou que houve instauração de uma investigação interna sobre o caso e que o diretor e o subdiretor foram exonerados e os nove presos identificados foram transferidos para a penitenciária de segurança máxima Laércio da Costa Pelegrino, Bangu 1.
*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori