Em meio ao avanço da variante Ômicron e do aumento nos casos de Influenza, 93,9% das cidades brasileiras tiveram aumento no número de cidadãos com sintomas gripais recorrendo à ajuda médica em postos de saúde e hospitais. O índice foi captado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), que promoveu pesquisa com representantes de 1.871 prefeituras.
O levantamento, divulgado nesta sexta-feira (14/1), aponta que em 83,1% das cidades houve crescimento da curva de contaminados pela COVID-19. Paralelamente, 97,7% das gestões locais mantêm a obrigatoriedade do uso de máscaras faciais em ambientes públicos e privados.
Apesar do alerta em virtude dos quadros gripais, apenas 28,3% dos municípios participantes da pesquisa afirmaram ter registrado casos da H3N2, cepa do vírus Influenza. Os medicamentos necessários para conter o avanço da doença, como o antigripal Tamiflu, estão no estoque de 61,4% das secretarias de Saúde locais.
Os afastamentos por causa do coronavírus aumentaram no quadro de funcionários de 60% das quase 2 mil prefeituras que responderam ao questionário.
O aumento na procura por apoio médico em virtude de sintomas gripais levou a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) a ampliar os horários de atendimento de alguns postos de saúde.
À Confederação de Municípios, parte considerável dos participantes - 80,1% - afirmou não faltar testes rápidos para a detecção da COVID-19. Apenas 24,2% das prefeituras contratou laboratórios particulares para agilizar a entrega de diagnósticos.
O Plano Nacional de Expansão da Testagem, pensado pelo governo federal para ampliar o número de exames, atingiu apenas 40,6% das cidades. Prova das dificuldades locais no acesso aos materiais para avaliar os casos suspeitos é que, na semana passada, um consórcio de municípios enviou ofício ao Ministério da Saúde pedindo apoio para aumentar a testagem no país.
Ainda conforme o levantamento, somente 16,8% das cidades expediu decreto que atrela a permanência em lugares coletivos públicos à imunização. O chamado "passaporte da vacina'' foi implantado por locais como o Rio de Janeiro (RJ). As prefeituras que participaram do levantamento foram ouvidas entre os dias 10 e 13 deste mês.
O levantamento, divulgado nesta sexta-feira (14/1), aponta que em 83,1% das cidades houve crescimento da curva de contaminados pela COVID-19. Paralelamente, 97,7% das gestões locais mantêm a obrigatoriedade do uso de máscaras faciais em ambientes públicos e privados.
Apesar do alerta em virtude dos quadros gripais, apenas 28,3% dos municípios participantes da pesquisa afirmaram ter registrado casos da H3N2, cepa do vírus Influenza. Os medicamentos necessários para conter o avanço da doença, como o antigripal Tamiflu, estão no estoque de 61,4% das secretarias de Saúde locais.
Os afastamentos por causa do coronavírus aumentaram no quadro de funcionários de 60% das quase 2 mil prefeituras que responderam ao questionário.
O aumento na procura por apoio médico em virtude de sintomas gripais levou a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) a ampliar os horários de atendimento de alguns postos de saúde.
Testes e vacinas
À Confederação de Municípios, parte considerável dos participantes - 80,1% - afirmou não faltar testes rápidos para a detecção da COVID-19. Apenas 24,2% das prefeituras contratou laboratórios particulares para agilizar a entrega de diagnósticos.
O Plano Nacional de Expansão da Testagem, pensado pelo governo federal para ampliar o número de exames, atingiu apenas 40,6% das cidades. Prova das dificuldades locais no acesso aos materiais para avaliar os casos suspeitos é que, na semana passada, um consórcio de municípios enviou ofício ao Ministério da Saúde pedindo apoio para aumentar a testagem no país.
Passaporte sanitário não 'vinga'
Ainda conforme o levantamento, somente 16,8% das cidades expediu decreto que atrela a permanência em lugares coletivos públicos à imunização. O chamado "passaporte da vacina'' foi implantado por locais como o Rio de Janeiro (RJ). As prefeituras que participaram do levantamento foram ouvidas entre os dias 10 e 13 deste mês.