A taxa de positividade dos testes de COVID-19 está acima dos 50% e a de transmissão está em 1,6 - a maior em um ano -, segundo levantamento do Grupo Pardini. A média é de 20 mil exames RT-PCR feitos no Brasil. A infectologista e assessora médica da rede de laboratórios, Melissa Valentini, destaca que é preciso conter com urgência a transmissão da doença.
Leia Mais
Ao criticar vacina obrigatória, defensor público cita Djokovic e Hitler Veja as reações adversas mais comuns após terceira dose da PfizerCOVID-19: Fiocruz investiga hesitação de pais em vacinar criançasPara pesquisadores, casos de COVID entre crianças e jovens tende a aumentarAnvisa aprova CoronaVac para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos Lençóis Paulista suspende vacinação após desmaio de criança imunizada"Quem tiver sintomas gripais deve se manter isolado. Quem aguarda resultado de teste e até mesmo quem não conseguir fazer o exame para diagnóstico, deve ficar em quarentena. Além disso, continuar com as medidas já conhecidas como o uso correto de máscaras, lavagem das mãos e distanciamento adequado."
Segundo ela, só assim será possível conter a transmissão do vírus, considerando que a ômicron é uma cepa altamente infecciosa.
Nessa segunda-feira (17/01), foram coletados aproximadamente 16 mil testes RT-PCR em todo o país. Em comparação com a média móvel dos últimos 14 dias, a rede de laboratórios identificou um crescimento de 45%. Também registrou 54,6% de positividade nos testes. Quando comparada com a média móvel dos últimos 14 dias, a positividade aumentou 12.1 pontos percentuais.
*Estagiária sob supervisão