Na manhã desta terça-feira (1º/2), um homem se entregou às autoridades da 34ª DP (Bangu), na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e admitiu ter sido um dos agressores que mataram o congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, de 25 anos. O suspeito é funcionário do Quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, onde o jovem trabalhava e foi espancado após cobrar o pagamento atrasado.
Leia Mais
Congolês espancado até a morte implorou pela vida, dizem militaresCongolês é espancado por cinco pessoas até a morte após cobrar pagamentoMeninos sumidos no RJ foram torturados e mortos porque roubaram passarinhoFamília de congolês assassinado vai administrar quiosque onde ocorreu crimeBrasil registra protestos por justiça para Moïse Kabagambe neste sábado Justiça determina prisão de 3 suspeitos do assassinato de congolês, no Rio“A gente não queria tirar a vida de ninguém, nada disso que era porque ele era negro ou de outro país”, relatou ao veículo.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito foi levado para prestar depoimento na Delegacia de Homicídios do Rio. A investigação está em sigilo.
Justiça
Nas redes sociais, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), declarou que o crime “não ficará impune”.
Quanto ao quiosque, o secretário municipal de Fazenda do Rio de Janeiro, Pedro Paulo, afirmou que o local terá o alvará suspenso. Já a concessionária Orla Rio, que administra quiosques, também afirmou que interrompeu a operação do estabelecimento até a conclusão das investigações.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.