Não é de hoje que os posicionamentos de Monark, youtuber e apresentador do podcast 'Flow', repercutem nas redes sociais. Durante uma entrevista, nessa segunda-feira (7/2), com os deputados federais Kim Kataguiri (Podemos) e Tabata Amaral (PSB), o podcaster defendeu a existência de um partido nazista no Brasil que fosse reconhecido pela lei.
"A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião. Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei", comentou Monark.
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"A existência de um partida nazista fere a existência da comunidade judaica", completou.
O podcaster questionou a deputada como o nazismo coloca os judeus em risco. "De que forma? Quando (o nazismo) é uma minoria, não põe. Mas era (um risco) quando era uma maioria", rebateu.
Além de defender o nazismo, Monark defendeu durante o programa o direito de ser anti-judeu.
"Se o cara quiser ser um anti-judeu, eu acho que ele tinha o direito de ser. Você vai matar quem é anti-judeu?", perguntou. "Anti-vida de outra pessoa?", questionou a parlamentar.
"Se o cara quiser ser um anti-judeu, eu acho que ele tinha o direito de ser. Você vai matar quem é anti-judeu?", perguntou. "Anti-vida de outra pessoa?", questionou a parlamentar.
Na sequência, Monark afirmou que ser anti-judeu é ir contra os ideiais judeus.
"Judaísmo não é um sistema de ideias. Judaísmo é uma identidade, é uma religião, uma raça", respondeu Tabata.
O apresentador defendeu suas falas afirmando que todo questionamento é válido.
Repercussão
Nas redes sociais, as falas do podcaster repercutiram. Confira alguns dos comentários:
"Ele está cometendo um crime muito grave, ao defender um partido nazista em rede nacional. Qualquer um pode acionar o min público (sic) neste caso. As marcas que financiam o programa também podem ser processadas!", escreveu um usuário.
"A gente confunde muito liberdade de expressão com crime. Ainda não entendemos os dois conceitos. O Monark precisa arcar com as consequências. É criminosa sua fala. E ela precisa ser desconstruída. Fez bem em difundi-la de forma contrária", pontuou outro.
"Essa conversa de liberdade pra legitimar discurso de ódio é algo que me irrita profundamente", escreveu.
*Estagiário sob supervisão de Álvaro Duarte