Camila de Andrade Pires Marodim, que ficou conhecida como "trafigata de Curitiba", voltou a ser presa nesta quinta-feira (10/2). Ela estava em regime domiciliar desde o final de 2021 e, após seguidas violações das regras de monitoramento eletrônico, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) pediu a prisão preventiva.
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Operação prende um dos maiores narcotraficantes do DFExecutado à luz do dia: conheça a história do maior traficante do DFJacarés e 'corridos': a vida de Gordo, o traficante que sonha ser EscobarO MP acusa Camila Marodim de violar a tornozeleira eletrônica, deixando o aparelho, por nove vezes, sem bateria, e também ultrapassou, seis vezes, os limites do perímetro monitorado. De acordo com a defesa da trafigata, essas violações foram uma " busca frenética" da acusada para se manter viva, levando em consideração o atentado que a mesma sofreu em janeiro deste ano, quando, chegando em casa, atiraram diversas vezes contra ela, que conseguiu fugir sem ferimentos.
O juiz Sérgio Bernardinetti acatou o pedido do Ministério Público e afirmou que, para além de proteger a sociedade da decisão do Tribunal de Justiça de conceder a domiciliar, que foi desobedecida, a prisão preventiva também "servirá para proteger a própria investigada, que estará em segurança no estabelecimento prisional apropriado, sem riscos para sua vida ou integridade física, o que, em liberdade, comprovadamente não ocorre".
Camila está presa na Delegacia de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, e deve ser encaminhada para a Penitenciária Feminina do Paraná. Ela é acusada de chefiar uma organização criminosa, composta por mais de 30 pessoas, incluindo um adolescente, de tráfico de drogas, que lavou dinheiro ao mascarar o patrimônio de veículos de luxo e propriedades, avaliados em cerca de R$ 4 milhões.