Jornal Estado de Minas

RIO DE JANEIRO

Influenciadora presa por uso de cartão clonado diz que foi vítima de golpe


A influenciadora digital Ingrid Caroline Borges Gonçalves, de 20 anos, que foi presa em flagrante em janeiro após usar um cartão clonado para pagar a hospedagem de um hotel no Leblon, Rio de Janeiro, usou as redes sociais, nesta quinta-feira (10/2), para explicar o que realmente aconteceu. O caso dela foi arquivado. 





Segundo a estudante de direito, ela foi vítima de um golpe. Em um vídeo, Ingrid explicou que tinha fechado uma parceria com uma agência de viagens em que ela receberia descontos e permutas em troca de divulgação. Para isso, ela forneceu todos os dados pessoais. De acordo com ela, a empresa teria usado esses dados para clonar um cartão e fazer a reserva on-line, sem ela saber. 

No dia em que ela foi presa, a influencer disse que o pagamento do hotel no Rio de Janeiro seria pelo cartão da empresa. O dono da agência teria feito a reserva e ela preencheria um formulário. Foi quando o pagamento não deu certo. "A moça então disse para mim que o cartão estava no meu nome. E eu disse logo que aquele cartão não era meu. Mostrei minha boa fé para ela", disse. 


Ingrid disse que foi então que a polícia chegou mostrando a foto de um cartão e perguntando se pertencia a ela. "Eu sempre disse que aquele cartão não era meu. Eles viram toda a conversa no meu celular. Viram que eu não tinha nada a ver com aquilo. Eu não tinha efetuado a compra. Eu não fui algemada, não fui para a cela. Colaborei com a polícia", contou.  "Eu acreditei que era uma empresa séria. Fui vítima de um golpe. Cuidado em quem confiam. Eu não sou uma criminosa. Eu sou honesta", afirmou. 

O grupo Mais.x, citado pela influencer, não foi localizado. A Polícia Civil do Rio de Janeiro foi procurada, mas ainda não retornou.