Em uma série de postagens publicadas no Twitter, nesta sexta-feira (11/2), o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, criticou a repercussão da morte do congolês Moïse Kabagambe, espancado ao cobrar o pagamento na barraca de praia em que trabalhava, no Rio de Janeiro, na última semana. Camargo afirmou que o congolês "andava com pessoas que não prestam" e o chamou de "vagabundo".
Moise andava e negociava com pessoas que não prestam. Em tese, foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes. A cor da pele nada teve a ver com o brutal assassinato. Foram determinantes o modo de vida indigno e o contexto de selvageria no qual vivia e transitava.
— Sérgio Camargo (@CamargoDireita) February 11, 2022
Estou preocupado com as mortes de policiais honrados. https://t.co/2BLOEwvMYz
— Sérgio Camargo (@CamargoDireita) February 11, 2022
Camargo preside a Fundação Palmares - órgão do governo que tem como missão a promoção e preservação da cultura negra e afro-brasileira - desde 2020. Ele já foi protagonista de polêmicas por se autodeclarar o "terror dos afromimizentos" e proferir ofensas contra artistas negros.