O cantor Samuel Rosa, do Skank, está em alta nas redes sociais, mas não é por um novo sucesso musical. Desta vez, ele soltou a voz contra o governo Bolsonaro, fazendo críticas e mostrando seu descontentamento com a política e a economia, chamando o mandato iniciado em 1 de janeiro de 2019 de “retrocesso, com um “discurso perigoso” e baseado no “totalitarismo, violência e força bruta”.
O posicionamento do artista ecoou entre os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que viram aí um revide contra as mudanças implementadas pelo mandatário na Lei Rouanet (Lei de Incentivo à Cultura, criada em 1991, como política de incentivos fiscais para projetos e ações culturais). Alguns bolsonaristas taxaram as declarações de “Rouanet do amor inabalável”, seguindo um sucesso do Skank “Balada do amor inabalável”.
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Nas redes sociais, internautas chamaram Samuel Rosa de “viúva da Lei Rouanet”, que “as tetas (da Lei Rouanet) secaram” ou questionaram: “Falar que estamos num das piores ditaduras, um retrocesso, pode me explicar o porquê?” Houve também aqueles que parabenizaram o cantor pelas críticas a Bolsonaro.
A equipe do Estado de Minas entrou em contato com a assessoria do cantor e recebeu como resposta que o artista não comentaria o assunto.