O Ministério Público de Goiás e a Polícia Civil investigam o médico Marcos Antônio Souza Júnior, que filmou um funcionário negro acorrentado pelos pés, mãos e pescoço. O profissional alegou que o vídeo foi uma encenação criada pelos dois. Ele hegou a afirmar, também, em uma rede social, que a gravação foi uma 'zoeira'.
O homem filmado trabalha para o médico, segundo a Polícia Civil. Ele teria dito que toda situação foi uma brincadeira e não registrou denúncia contra Marcos Antônio. O delegado Gustavo Cabral disse ao "G1" que a investigação continuará.
"Apesar da vítima informar que partiu dela essa iniciativa e que não deseja representar contra esse médico por eventual constrangimento ou injúria, nós observamos a possibilidade de estar caracterizando o crime previsto no artigo 20, da lei de crimes raciais, por ele, aparentemente, ter incitado e induzido à prática de racismo", explicou.
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O médico Marcos Antônio Souza Júnior disse em um vídeo nas redes sociais que tudo foi uma brincadeira e se desculpou com quem se sentiu ofendido.
"A gente fez um roteiro a quatro mãos, foi como se fosse um filme, uma zoeira. Não teve a intenção nenhuma de magoar, irritar ou apologia a nada. Gostaria de pedir desculpas se alguém se sentiu ofendido, foi uma encenação teatral", disse.
Em nota, a prefeitura também repudiou o ocorrido afirmando que "o ato divulgado, sem explicação aceitável, causa profunda repulsa e deve ser objeto de investigação e apuração pela autoridade policial competente, para uma célere instrução e responsabilização nos termos da lei".