Um encontro pensado, organizado e realizado somente por mulheres para discutir temas pertinentes à realidade da mulher, maternidade e infância. Esse é o objetivo do Fórum Nacional da Mulher e Infância, realizado por uma organização independente, sem fins lucrativos, formada por um grupo de mulheres interessadas em conscientizar e engajar o público nos debates sobre as questões da atualidade. Serão 10 mesas, 30 palestras e 3 dias de programações gratuitas nos dias 11, 12 e 13 de março.
Cila Santos, uma das organizadoras do fórum, contou que a ideia surgiu em conversas realizadas por um grupo de mulheres, mães, preocupadas com questões diretamente ligadas às questões de proteção dos direitos das mulheres e das crianças.
"A questão mais urgente é sempre como proteger mulheres e crianças da violência masculina, que acontece sistematicamente e de maneira institucionalizada. E aí atravessam essa pauta a violência doméstica, obstétrica, pediátrica, violência sexual, entre outras", contou.
Nesta primeira edição, que ocorrerá inteiramente on-line e de forma gratuita, elas vão promover o encontro de 30 mulheres palestrantes que atuam no Brasil e internacionalmente em discussões centradas nos diversos problemas enfrentados por mulheres e crianças, com debates nas áreas do direito, saúde, educação, raça, inclusão, mídia, cidadania e questões sociais.
Cila Santos, uma das organizadoras do fórum, contou que a ideia surgiu em conversas realizadas por um grupo de mulheres, mães, preocupadas com questões diretamente ligadas às questões de proteção dos direitos das mulheres e das crianças.
"A questão mais urgente é sempre como proteger mulheres e crianças da violência masculina, que acontece sistematicamente e de maneira institucionalizada. E aí atravessam essa pauta a violência doméstica, obstétrica, pediátrica, violência sexual, entre outras", contou.
Nesta primeira edição, que ocorrerá inteiramente on-line e de forma gratuita, elas vão promover o encontro de 30 mulheres palestrantes que atuam no Brasil e internacionalmente em discussões centradas nos diversos problemas enfrentados por mulheres e crianças, com debates nas áreas do direito, saúde, educação, raça, inclusão, mídia, cidadania e questões sociais.
Confira a programação
11/03
09:00 – 10:00
Mesa de abertura
Andressa Reis / Anne Rammi / Cila Santos / Jéssica Petit
Ivana Moura
11:00 – 12:00
Violência médica contra mulheres e crianças
Eugênia Rodrigues / Júlia Matos / Lena Rubia / Verônica Linder
14:00 – 15:00
Os direitos das mulheres e crianças
Alessandra Andrade / Anne Rammi / Raquel Marques
16:00 – 17:00
Mulher, capitalismo e meio ambiente
Carolina Bertassoni / Elaine Teixeira / Gi del Fuoco
12/03
09:00 – 10:00
Organização política autônoma de mulheres
Gislaine Monfort / Mariana Amaral / Natalia Kleinsorgen
11:00 – 12:00
O papel das mídias na educação de crianças e adolescentes
Aline Rossi / Andreia Nobre / Mariana Amaral
14:00 – 15:00
Mulher e Universidade: ocupar é preciso
Adélia Mathias / Gisa Camilo / Juliana Márcia / Malu Prestes
16:00 – 17:00
Criação de crianças e os desafios do gênero
Cila Santos / Nay Macedo / Thais Basile
13/03
09:00 – 10:00
Lesbianidade e feminismo no Brasil: relatos e reflexões
Brisa Kamulenge / Gisela Carvalho / Natacha Orestes
11:00 – 12:00
Maternidades negras e indígenas: um ato de resistência
Brisa Kamulenge / Carolina Porto / Tamyris Monteiro
14:00 – 15:00
Infância, adolescência e os riscos da pornografia
Amanda Palmar / Izabella Forzani / Katyane Souza
16:00 – 17:00
Mesa de encerramento
As mesas são compostas por pedagogas, psicólogas, advogadas, historiadoras, sociólogas, biólogas, doulas, comunicadoras, pesquisadoras.
“Vivemos um momento de profundo retrocesso dos direitos das mulheres e das crianças em que sofremos ataques tanto da direita quanto da esquerda. Os discursos, tanto do campo conservador quanto de um suposto campo progressista, não têm levado em conta as demandas reais desse grupo, que tradicionalmente sempre estão excluídos do debate público”, aponta Cila.
“Vivemos um momento de profundo retrocesso dos direitos das mulheres e das crianças em que sofremos ataques tanto da direita quanto da esquerda. Os discursos, tanto do campo conservador quanto de um suposto campo progressista, não têm levado em conta as demandas reais desse grupo, que tradicionalmente sempre estão excluídos do debate público”, aponta Cila.
Toda e qualquer mulher, seja mãe ou não, que esteja interessada são bem-vindas para participar. O encontro é gratuito e as inscrições podem ser feitas por este link.